Alibaba Bitcoin
A proibição do Bitcoin na China começa a afetar outros setores da indústria. Desta vez a gigante Alibaba, 9ª maior empresa do mundo por valor de mercado, anunciou que proibirá a venda de equipamentos de mineração na sua plataforma a partir de 8 de outubro.
Segundo nota da empresa, a mudança em seus termos ocorre devido à “Prevenção de Riscos do Bitcoin” ordenado pelo Banco Popular da China (PBOC) e outros órgãos estatais.
Este é mais um passo da China que a todo custo tenta expulsar o Bitcoin de seu país. A mineração vem sendo seu principal foco devido a uma crise energética que o país está enfrentando.
Embora a atividade de mineração tenha sido banida na China em maio deste ano, a compra e venda de tais equipamentos ainda estão disponíveis em sites como o Alibaba.
Além de ASICs para minerar Bitcoin, também é possível encontrar rigs para minerar Ethereum (ETH) e outras altcoins. Porém, devido a intensificação das ações do governo chinês, este mercado acabará no dia 8 de outubro.
O Alibaba não se limitou a parar com a venda de hardware, a empresa também proibirá a venda de qualquer produto relacionado a mineração. Isso envolve a venda de softwares, tutoriais e outros produtos.
A empresa também menciona os “Riscos Financeiros das ICOs”, embora não fique claro a sua ligação já que tanto documentos como whitepapers e arrecadações são geralmente publicados e realizados nos próprios sites destas empresas. Você pode ler o comunicado completo no anúncio oficial do Alibaba.
Embora seja fácil retirar as ASICs dos anúncios, a proibição de placas de vídeo (GPUs), que são usadas para minerar outras moedas como Ethereum, são uma tarefa difícil já que estes hardwares têm outros propósitos, como renderização de imagens e também jogos.
Outros componentes, como risers, também ficam sobre uma linha tênue. Embora sejam usados principalmente por mineradores, eles ainda podem ser usados por quem não exerce a atividade.
A pressão da China em relação ao banimento do Bitcoin toma um tamanho gigante. Neste mesmo mês, quase dez agências do governo uniram forças para fechar o cerco a mineradores ilegais.
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