Homem-Aranha
Um estudo realizado pela ReasonLabs, empresa de segurança cibernética, identificou cópias piratas do filme Homem-Aranha que possuem um malware que minera criptomoedas utilizando o computador da vítima.
De forma mais específica, a empresa detalha que a moeda minerada é Monero (XMR), famosa tanto por sua privacidade e também pelos inúmeros casos de uso ilegal para minerá-la. Um dos motivos desta escolha por hackers é a lucratividade de mineração desta moeda que não é minerada por ASICs, como o Bitcoin.
Visto isso, é bom lembrar a importância de manter seu equipamento seguro, especialmente se você o utiliza para armazenar e fazer transações com criptomoedas. Afinal, com criptomoedas, agora você é o responsável pela segurança dos seus fundos.
Embora a chegada dos serviços de streaming de filmes e séries, como Netflix e Prime Video, tenham ajudado a diminuir a pirataria destes conteúdos, a grande fragmentação do setor está fazendo com que alguns usuários voltem a pirataria.
Esta fragmentação pode ser vista até mesmo em filmes da franquia do Homem-Aranha. Quatro deles estão disponíveis na Netflix, dois deles na HBO Max e outros dois no Prime Video. Tornando-se caro assinar todos estes serviços.
Já o último deles, “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, ainda não está disponível em nenhum deles, apenas no cinema. Somado ao problema acima, o medo da Covid-19 também é um dos motivos para a busca por filmes piratas, gerando outro problema, desta vez digital.
Devido a possível rentabilidade de tais ataques, eles estão tornando-se mais comuns. Um bom exemplo é o ativador de Windows pirata que contém um malware que possui acesso a dados sensíveis de carteiras de criptomoedas.
Além do caso de roubo citado acima, agora os hackers também estão aproveitando a falta de cuidado dos usuários para usar seus computadores para minerar criptomoedas, como no caso do último filme do Homem-Aranha.
Embora pareça inofensivo, este malware fará com que o computador fique lento, já que estará utilizando o processador para minerar, bem como gastará energia elétrica e também desgastará o processador devido ao alto uso e temperatura.
A equipe responsável pelo estudo pediu que usuários tomem cuidados extras ao baixar conteúdo de qualquer tipo de fonte não oficial, como e-mails ou programas crackeados, colocando até os famosos torrents sob suspeita.
“Uma precaução fácil que você pode tomar é sempre verificar se a extensão do arquivo corresponde ao arquivo que você está esperando, por exemplo, neste caso, um arquivo de filme deve terminar com “.mp4”, não “.exe”. “
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