Empresa canadense compra 43 milhões de dólares em Bitcoin

Bitfarms

A Bitfarms, empresa que minera bitcoin e tem ações negociadas na bolsa do Canadá, anunciou que comprou 1.000 bitcoins durante a primeira semana de janeiro, uma compra de US$ 43 milhões.

“Nossa estratégia é acumular o máximo de bitcoins pelo menor custo e no menor tempo possível para o benefício de nossos acionistas”, disse Emiliano Grodzki, fundador e CEO da Bitfarms.

A empresa aproveitou a queda nos preços das principais criptomoedas, incluindo Bitcoin, para realizar a compra.

“Para isso, otimizamos continuamente nossa alocação de capital. Com a queda do Bitcoin enquanto os preços do hardware de mineração permanecem altos, aproveitamos a oportunidade para transferir dinheiro para o Bitcoin.” acrescentou.

Bitfarms

Fundada em 2017, a Bitfarms é uma empresa de capital aberto que foi fundada em 2017 e está sediada em Toronto, no Canadá, e opera também nos EUA.

A empresa agora detém mais de 4.300 bitcoins, avaliados em cerca de US$ 178 milhões na cotação atual. Eles mineraram 363 bitcoins em dezembro de 2021, elevando o total de 2021 para 3.452 BTC.

As ações da Bitfarms começaram a ser negociadas na TSX Venture Exchange (TSX-V) em julho de 2019 e na Nasdaq Stock Market em junho de 2021. O CEO da empresa disse que a Bitfarms deseja estar continuamente comprometida em executar sua estratégia de crescimento operacional e cumprir a meta de 8 exahash/segundo até o final de 2022.

Empresas comprando bitcoin

A adoção do Bitcoin por grandes empresas segue chamando atenção pelo mundo, visto que 10% de todos os bitcoins já foram comprados por esses investidores institucionais.

Ao todo, 1,5 milhão de bitcoins é detido por governos, empresas ou produtos negociados em ações, totalizando quase 10% de todo o fornecimento da moeda digital.

Este nível ainda é muito baixo e a adoção institucional deve aumentar, o que sugere que um aumento nos preços é esperado, uma vez que as empresas tendem a deter 80% da oferta total.

Como o bitcoin tem uma oferta fixa de 21 milhões, a escassez tende a ficar maior, com uma eventual demanda nova podendo ser fulminante para uma nova alta de preços.