Guerra Israel-Hamas: Mercado reage em silêncio e frustra defensor do ouro

Homem dobrando bandeira de Israel.

Com o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel, no último sábado (7), uma nova guerra se iniciou. Embora muitos acreditassem que seria o momento para o Ouro brilhar, um defensor se mostrou frustrado com o silêncio dos investidores.

Isso porque, o conflito no Oriente Médio escalou para grandes proporções, com os terroristas do Hamas matando e sequestrando civis israelenses. Brasileiros que estavam em Israel também já constam entre os mortos e desaparecidos, e tudo indica que o episódio trouxe dor a várias famílias de todo o mundo.

A invasão dos terroristas contra Israel está sob o olhar atento da comunidade internacional, da ONU, e de governos da região. Isso porque, há quem acredite que o Irã esteja financiando o Hamas, fato ainda não confirmado.

Defensor do ouro frustrado com desempenho do ouro em meio a Guerra Israel-Hamas

O ouro é frequentemente considerado um ativo de proteção em momentos de incerteza econômica e geopolítica, incluindo situações de guerra. E existem várias razões pelas quais o ouro é visto dessa forma.

Uma delas é a sua função de reserva de valor, um ativo de hedge. Isso porque, ele mantém seu valor ao longo do tempo e não está diretamente vinculado a moedas específicas, o que o torna uma opção atraente em tempos de instabilidade econômica.

Mas o lendário defensor Peter Schiff foi até o Twitter (X) para criticar a reação silenciosa do mercado frente a nova guerra Israel e Hamas.

Acreditando que tanto ouro quanto petróleo não valorizaram rapidamente como deveriam, ele acredita que ambas commodities deveriam ter valorizado com muito mais força.

“Até agora, a reação dos mercados aos trágicos acontecimentos em Israel e ao que eles implicam, especialmente considerando o papel do Irã, é demasiado discreta. Petróleo deve subir muito mais que US$ 4 e ouro muito mais que US$ 15. Os títulos do Tesouro e os futuros do mercado de ações deveriam ser atingidos com muito mais força.”

Apesar da crítica de Peter ao mercado, o ouro tem valorizado após o início da guerra, embora não tanto quanto ele queria.

E o bitcoin? Megainvestidor não acredita que moeda digital é uma proteção

Após a instalação da nova guerra, Peter Schiff ainda não criticou publicamente o Bitcoin como um ativo de reserva como já fez no passado.

Ele não acredita que a moeda digital é uma proteção e já alertou em 2022 que um movimento de alta do Bitcoin provava que a moeda digital não era uma reserva de valor.

De qualquer forma, caso a guerra escale no futuro próximo, os investidores deverão buscar ativos de proteção, situação em que o ouro e talvez até o bitcoin podem se destacar.