Bandeira da Índia e Bitcoin
Uma reunião de parlamentares da Índia e representantes do setor de criptomoedas concordou com a decisão de regulamentar esta indústria. Ao abandonar a ideia de banimento, essa é das maiores vitórias políticas para o mercado.
“Houve um consenso geral entre os parlamentares de que deveria haver regulamentação em vez de bani-lo”, disse uma fonte não identificada à mídia local.
Representantes de exchanges de criptomoedas indianas como WazirX, Coinswitch Kuber e CoinDCX compareceram na reunião, bem como membros da Blockchain e Crypto Assets Council (BACC), sendo ela presidida pelo Partido do Povo Indiano e por Jayant Sinha, ex-Ministro das Finanças.
“Está claro que o governo deve apresentar algo antes da sessão de orçamento. Isso significa que ele tentaria concluir algo na sessão de inverno”, disse uma fonte.
A sessão de orçamento ocorrerá em fevereiro do próximo ano e conforme formalizado, isso poderá se equivaler a abrir um enorme mercado.
Desde a derrubada da imposição do Banco Central pela Suprema Corte em 2020, a indústria de criptomoedas cresceu significativamente, até mesmo Coinbase, maior exchange dos EUA, abriu um escritório na Índia.
Alguns estimam que 100 milhões de indianos usam criptomoedas, colocando o país como um dos maiores do mundo, em comparação, estima-se que hajam entre 20 e 30 milhões de usuários nos EUA.
A Índia acaba de ver o surgimento de seu primeiro unicórnio no último mês de agosto, depois que a CoinDCX, uma exchange de criptomoedas com sede em Mumbai, atingir uma avaliação de 1,1 bilhão de dólares (R$6 bi).
O foco da Índia em serviços pode se fundir bem com a indústria das criptomoedas, especialmente se considerarmos que a sua força de trabalho é bem qualificada, especialmente por falar inglês.
O futuro estabelecimento de certezas com relação as criptomoedas, portanto, pode muito bem transformar esse mercado e gerar mais empregos no país.
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