Moeda de bitcoin ao lado de carteira. Fonte: Dall-E.
Após o Dall-E — usado para criar a imagem deste artigo — surpreender o mundo, outra ferramenta de inteligência artificial está chamando a atenção por suas capacidades. Estamos falando do ChatGPT, uma espécie de robô que responde a quase todas perguntas realizadas pelos usuários.
Além de respostas simples, relacionadas a geografia, por exemplo, é curioso que esta IA também tenha conhecimento em programação. Testando os limites do ChatGPT, um usuário conseguiu fazer com que ela criasse uma carteira de criptomoedas.
Já outros estão usando a ferramenta por pura diversão. Ainda neste mês, um usuário questionou a IA sobre “como destruir as criptomoedas”, resultando em uma lista com 5 pontos.
Através do LinkedIn, Tomiwa Ademidun mostrou em vídeo como foi a experiência ao criar uma carteira de Ethereum com o ChatGPT. Além dos códigos, o fundador da Atila também mostrou-se surpreso que a IA corrigisse seus próprios erros assim que apresentados a ela.
“Criei uma carteira de criptomoedas usando o ChatGPT.”
“Se você não tem ideia do que isso significa, vou explicar: Fiz um aplicativo que permite a qualquer pessoa criar contas e enviar e receber criptomoedas na blockchain”, continua Ademidun. “Simplesmente conversando com um bot de bate-papo com IA sobre o que eu estava tentando fazer e ele escreveu o código para mim.”
Entre uma linha e outra de código, o bot também explicou o que é uma seed phrase, ou seja, aquelas 12 palavras que dão acesso a sua carteira de criptomoedas. Em outras palavras, pode ser um ótimo assistente, sendo uma ameaça até para o poderoso Google.
Como conclusão em seu experimento, Ademidun relata que a ajuda do ChatGPT resultou em um ganho de produtividade, bem como questionou o impacto que ferramentas de inteligência artificial terão no mundo.
“Tarefas que levariam dias para serem concluídas, eu fiz em horas”, conta Ademidun. “Com uma ferramenta tão poderosa, o que isso significa para o trabalho de todos no futuro?”
Por fim, vale notar que a carteira ainda é bastante robusta, dado que o usuário nem sequer consegue ter acesso as suas chaves privadas (ou seja, deve-se usá-la). No entanto, é surpreendente que uma inteligência artificial esteja tão evoluída.
Por hora, resta saber se ela servirá como uma ajuda para programadores ou se evoluirá a ponto de ameaçar o emprego destes. O mesmo acontece com o Dall-E e outras IA voltadas para imagens, mas desta vez preocupando artistas.
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