Aplicativo da Binance em tela de celular
As liquidações de posições em negociações em plataforma são sempre uma preocupação para muitos, com a possibilidade de perder todo o seu dinheiro com um stop loss mal programado. Mas e quando você acha que foi liquidado de forma injusta? O que fazer? Um investidor da Europa decidiu processar a Binance, pedindo uma indenização nada humilde de US$ 140 milhões.
De acordo com o The Block um investidor não identificado da Europa está pedindo uma indenização de mais de R$ 775 milhões, ele alega que foi liquidado injustamente durante suas negociações na Binance em novembro do ano passado. O processo está direcionado a mais de 45 entidades em diferentes partes do mundo, que segundo o reclamante estão associados à Binance.
O processo foi aberto na Suíça, após as duas partes envolvidas não terem alcançado um acordo comum depois de meses de negociações. A principal reclamação do investidor é contra o sistema de liquidação automática da Binance.
Ele acredita que a corretora o obrigou a vender um grande volume de criptomoedas contra os seus interesses. Não apenas isso, mas para ele, a Binance permitiu um conflito de interesses durante o processo de liquidação.
O processo foi direcionado à 45 entidades diferentes porque a Binance não possui uma sede física ou até mesmo jurídica, dificultando esse tipo de ação. Com o processo ainda em andamento e sem um pronunciamento da Binance, é difícil saber qual é a validade de todo o caso e como a Binance vai se defender.
No entanto, vale ressaltar que os investidores da Binance parecem estar mais suscetíveis a processarem a companhia.
Além de ex-funcionários que acusam a empresa de diferentes atividades duvidosas, um grupo de pelo menos 1.000 investidores entrou em uma lista para uma possível ação conjunta alegando que uma queda da plataforma no dia 19 de maio, causou uma perda de US$ 20 milhões para os reclamantes.
Enquanto o processo ainda não foi formalizado é possível que haverá tentativas de negociação, mas a situação com certeza podem ser uma pedra no sapato da corretora.
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