Pessoa com rosto coberto
Uma pesquisa realizada pela Finder sugeriu que 56% dos australianos acreditam que Elon Musk é o criador do Bitcoin.
Porém, apesar de ninguém saber quem é a pessoa ou do grupo por trás do nome Satoshi Nakamoto, é muito provável que não seja Musk.
O mais perto que podemos chegar entre ambas as personalidades é de um ex-funcionário da SpaceX que, em 2017, postou uma teoria ousada de que Satoshi Nakamoto provavelmente era Elon Musk, pois o mesmo tinha uma ampla compreensão sobre economia, criptografia e conhecimento em várias áreas diferentes.
Poucas horas depois do rumor começar a se espalhar, o bilionário publicou em seu Twitter que o relato era falso.
“Não é verdade. Um amigo me enviou uma fração de BTC alguns anos atrás, mas eu não lembro onde está”.
O CEO biionário já foi fotografado segurando um livro sobre criptomoedas há alguns anos, mas parece ter dado importância para as criptomoedas apenas em 2021, quando a sua empresa de carros elétricos, a Tesla, comprou US$ 1,5 bilhão em Bitcoin e começou a brincar com a moeda Dogecoin.
Neste ano, Musk também demonstrou a sua falta de conhecimento em relação à tecnologia das criptomoedas ao sugerir que a Doge, uma moeda meme, poderia ser melhor que o Bitcoin caso realizasse mudanças simples no seu protocolo, como aumentar o tamanho do bloco 10 vezes e diminuir o tempo entre blocos também por 10.
O problema deste pensamento é que os blocos validados por mineradores precisam propagar até todos os outros participantes da rede. Sendo assim, tal mudança traria mais caos que melhorias, como foi com a stale blocks (blocos rejeitados devido a atrasos, ou seja, outro bloco foi aceito antes).
Uma pesquisa da Finder, divulgada no último mês de agosto, apontou que 35% dos australianos acreditam que o Bitcoin vai tomar o lugar das moedas fiduciárias algum dia — entre a geração Z, pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010, este número sobe para 52%.
Apesar do otimismo, apenas 9% dos australianos possuem Bitcoin, segundo a própria Finder, que não especificou quantias.
No passado, muitas pessoas já tentaram ser Satoshi Nakamoto, mas ninguém conseguiu provar ser a pessoa por trás desse codinome. Esse mistério mexe com a imaginação dos investidores do criptomercado, sendo esta uma das práticas de “doxing” muito comum.
Comentários