Investidor tentando agarrar suas criptomoedas.
A CoinLoan, plataforma de finanças centralizadas (CeFi), anunciou, nesta segunda-feira (4), uma redução no valor máximo que seus usuários podem sacar da plataforma diariamente.
Embora afirme que seja a única empresa não afetada por problemas de terceiros como LUNA, UST, Three Arrows Capital e outros, a CoinLoan afirma que agitação causada por seus concorrentes (BlockFi, Celsius e outras) foi o motivo da tomada de decisão.
Já o seu token homônimo, CoinLoan (CLT), está operando em queda de mais de 8% após o anúncio da empresa, mostrando que seus investidores estão céticos sobre o futuro do projeto.
Sem dar tempo para que seus clientes saquem seus fundos, a CoinLoan limitou os saques de sua plataforma para 5 mil dólares (R$ 27 mil) diários de forma imediata. Segundo a empresa, esta é uma medida temporária para equilibrar fluxos e evitar interrupções de saques.
“Portanto, em alguns casos, a data estimada de retirada total dos ativos das Contas de Juros ocorre antes, e não depois, do encerramento do empréstimo.”
Através de seu site, é possível encontrar informações sobre os retornos oferecidos aos clientes, em criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, o valor chega a 7,2% ao ano, já sobre moedas fiduciárias e stablecoins, o lucro prometido é de 12,3% ao ano.
Já o seu token, o CLT, refletiu o sentimento de medo do mercado com uma queda diária de 8%. Afinal, outras empresas ainda maiores já declararam falência e esta pode ser mais uma.
Como resposta a repentina introdução dos limites de saques, diversos membros da comunidade se manifestaram nas redes sociais, zombando da mensagem da CoinLoan.
“A Coinloan, que afirma não ter sido afetada, está restringindo os saques. Você só pode sacar US$ 5.000 por dia,” escreve um perfil conhecido por criticar a stablecoin Tether. “Aproveite isso, antes que eles ‘atualizem’ para US$ 0 por dia.”
Por fim, outro usuário comenta que levaria 200 dias para sacar 1 milhão de dólares. Já um terceiro questiona quantas plataformas do tipo existem, incrédulo sobre os recentes acontecimentos do mercado.
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