Taylor Swift
Novas fontes apontam que Taylor Swift, famosa cantora pop, teria assinado um contrato de US$ 100 milhões (R$ 487 milhões) com a FTX antes da corretora declarar falência. No entanto, Sam Bankman-Fried, então CEO da FTX, teria desistido do acordo.
Anteriormente, fontes afirmaram que a desistência havia partido da cantora. Na data, os rumores apontaram que Swift teria questionado se o negócio envolvia títulos mobiliários e até mesmo Elon Musk elogiou sua postura.
Independente de quem tenha tomado a decisão, a cantora americana se livrou de um grande problema. Outras celebridades, como Gisele Bündchen e Tom Brady não tiveram a mesma sorte e além de perderem milhões de dólares também foram processados pelas vítimas da corretora.
Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, transformou sua corretora em um centro de celebridades. Além de acionistas famosos, o marketing da corretora também contava com estrelas como Stephen Curry, Shaquille O’Neal, Kevin O’Leary, Naomi Osaka e Larry David.
Taylor Swift, vencedora de 12 prêmios Grammy, seria a maior aposta do executivo. O contrato envolvia uma quantia próxima a meio bilhão de reais (US$ 100 milhões) e foi discutido durante seis meses. Em suma, a cantora teria um tour patrocinado pela FTX.
Com 93 milhões de seguidores no Twitter, Swift é o 7º perfil mais seguido na plataforma, tendo mais alcance que Lady Gaga, YouTube, Kim Kardashian e NASA.
Sua fama justificaria o montante do acordo, mas executivos da corretora teriam convencido Sam Bankman-Fried a desistir da proposta no último minuto. Segundo três fontes do The New York Times, Taylor Swift já tinha assinado o contrato e sua equipe ficou desapontada.
“O acordo assinado foi enviado para o e-mail do fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, onde permaneceu sem resposta por um período de algumas semanas”, acrescentou uma fonte anônima à CNBC.
Por outro lado, dezenas de outros famosos foram até o final e firmaram contrato com a FTX. O caso mais famoso é o da modelo brasileira Gisele Bündchen e seu ex-marido, Tom Brady.
Além de aparecerem em comerciais, o ex-casal também se tornou acionista da corretora. Ainda segundo o NY Times, Brady recebeu US$ 30 milhões (R$ 146 milhões) e Bündchen outros US$ 18 milhões (R$ 88 milhões) em ações da FTX.
Com a falência da FTX, em um dos maiores escândalos do mercado financeiro, as ações obviamente não valem mais nada.
Por fim, além dos milhões perdidos, Bündchen e Brady também foram processados pelos credores da FTX. Outros famosos, incluindo empresas, também foram citados no processo. A nova gerência da corretora, em processo de falência, acredita que a plataforma possa voltar à atividade no futuro.
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