Telegram no celular.
A criptomoeda TON se integrou de vez ao Telegram, permitindo que 800 milhões de pessoas agora tenham suas carteiras de bitcoin e criptomoedas integrada ao aplicativo de mensagens instantâneas.
O anúncio ocorreu nesta quarta-feira (13), no evento Token2049, em Singapura. Com isso, o Telegram confirma a adoção da TON em seu ecossistema de vez.
Antes do anúncio, a Ton já aparecia em um aplicativo chamado “Wallet” dentro do Telegram. Mas agora, qualquer usuário que entrar em seu aplicativo já poderá acessar a carteira integrada, no menu de configurações.
Chamando a integração da carteira Ton ao Telegram como o maior evento Web3, o perfil oficial da criptomoeda no Twitter comemorou a novidade nesta quarta.
Além disso, para os primeiros usuários a visualizarem a publicação, algumas unidades de TON de graça foram distribuídas para investidores.
Considerado o principal concorrente do WhatsApp, o aplicativo de mensagens instantâneas larga na frente no mercado de criptomoedas. Parte da Meta, grupo dono do Facebook, o WhatsApp ainda não anunciou planos de se integrar ao mercado de criptomoedas.
Já o Telegram, que tem em seu fundador um foragido da Rússia, Pavel Durov, aproveita para aprimorar seu aplicativo em novas modalidades avançadas de pagamentos globais.
Pavel inclusive já se apresentou como um investidor de bitcoin e fã da tecnologia blockchain. No início da criação da TON, a criptomoeda ligada ao Telegram contava com apoio formal da empresa, mas após a pressão de reguladores eles afirmaram publicamente que o projeto era descentralizado e criado pela comunidade.
A criptomoeda Toncoin (TON) passou por uma alta volatilidade após o anúncio da integração com o Telegram de sua carteira.
Isso porque, cotada a US$ 1,78, a criptomoeda logo disparou para US$ 1,95, valorizando quase 10% em menos de 24 horas no mercado.
Nos últimos 12 meses, a Toncoin acumula uma alta de 6,5% no mercado em relação do Dólar, ocupando assim a 12ª posição em capitalização de mercado.
Contudo, apesar do bom momento de reação da criptomoeda, ela pode sofrer com interrupções do serviço, principalmente a pedido de reguladores. No Brasil, por exemplo, a criptomoeda ligada ao Telegram despencou após uma decisão do STF solicitar o bloqueio do serviço no país.
De qualquer forma, o passo de integrar uma carteira de criptomoedas e bitcoin pode tornar o assunto ainda mais conhecido e ajudar na adoção de novas tecnologias de pagamentos.
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