Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, em entrevista com Lex Fridman. Fonte: YouTube / Reprodução.
Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, publicou uma planilha que compara diversos investimentos financeiros, incluindo criptomoedas, ações, títulos e metais preciosos. Para surpresa de alguns, o Bitcoin aparece como o melhor investimento de 2023.
Na segunda posição aparece o Nasdaq 100, índice que reúne 100 das maiores empresas americanas não ligadas a indústria financeira. Enquanto o Bitcoin apresenta alta de 103,4% em 2023, o Nasdaq 100 valorizou apenas 30,2% no mesmo período.
Outra curiosidade dos dados é que o Bitcoin é o único ativo que ainda não possui um ETF. Caso aprovado, analistas acreditam que o BTC pode chegar aos 330 mil dólares por unidade — cerca de R$ 1,65 milhão em conversão direta.
Além de estar sendo o melhor investimento de 2023, o Bitcoin já foi declarado o melhor investimento em 9 anos anteriores. O maior período de alta aconteceu entre 2011 e 2013, quando o BTC valorizou 1.473%, 186% e 5.507% enquanto atraia o interesse de novos investidores.
Já em 2014, o Bitcoin passou por sua primeira grande correção, fechando o ano em queda de 58%. Após isso, o BTC subiu por três anos seguidos antes de uma nova queda de 78% em 2018, dando início a outros três anos de alta e mais um ano de baixa em 2022.
No acumulado, entre 2011 e 2023, o Bitcoin valorizou 11.207.985%, uma média de 147,5% a cada ano. Em comparação, o Nasdaq 100 aparece com valorização acumulada de 613,7%, o que lhe deixa com uma média de 16,6% nos últimos 12 anos.
“Não existe segundo melhor”, comentou Michael Saylor sobre alternativas ao Bitcoin enquanto compartilhava o gráfico abaixo.
Já o ouro, ativo aclamado por críticos do Bitcoin como Peter Schiff, subiu 34,2% desde 2011. Ou seja, valorizou cerca de 1/3 do que o BTC gerou de lucros em apenas 10 meses.
Sendo assim, embora as quedas do Bitcoin sejam preocupantes, a maior criptomoeda do mercado tem revertido essas perdas sem grande atraso. Portanto, pode ser um ativo para quem possui paciência.
Em agosto de 2020, há pouco mais de 3 anos, a MicroStrategy comprava R$ 1,3 bilhão em Bitcoin. Nos anos seguintes, a empresa de Michael Saylor seguia realizando aportes bilionários na criptomoeda, acreditando que o Bitcoin é o melhor ativo para se compor seu caixa.
Alguns criticaram a postura da empresa, especialmente quando seus investimentos estiveram no prejuízo. No entanto, a posição da MicroStrategy, equivalente a 158.245 bitcoins (US$ 5,4 bilhões), está em alta de 17% após a recente alta do BTC, já suas ações valorizaram mais de 200% desde o início de seus aportes.
Por fim, um antigo estudo já revelou a possibilidade de Michael Saylor se tornar o primeiro trilionário do mundo graças ao Bitcoin. Embora esteja atrás de nomes como Elon Musk e Jeff Bezos, sua ampla posição em Bitcoin é um grande diferencial nessa corrida.
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