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Fundo gerenciado por estudantes da universidade Stanford começa a comprar Bitcoin

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O Blyth Fund, um fundo de investimento da Universidade de Stanford gerenciado por seus próprios alunos, é um dos mais novos investidores de Bitcoin. A compra foi realizada através do ETF da BlackRock na faixa dos US$ 45.000 e já registra lucros de 50% conforme a moeda digital é negociada por US$ 67.500.

O investimento foi anunciado no Twitter na segunda-feira (4) por Kole Lee, estudante de ciência da computação de Stanford. Na publicação, Lee explica como convenceu seus colegas a alocar 7% de seu portfólio em bitcoin.

Criado em 1978, o fundo tem como objetivo ensinar economia, na prática, para os estudantes de Stanford. Segundo dados de dezembro de 2023, são cerca de R$ 1,3 milhão (US$ 270.500) em ativos sob gestão dos alunos.

Fundo gerenciado por alunos da Universidade de Stanford aloca 7% em Bitcoin

Além de propriedades como escassez, portabilidade e transportabilidade, talvez o grande motivo do sucesso do Bitcoin seja a sua ligação com as gerações atuais. Digital, como quase tudo hoje em dia, o bitcoin parece ser natural e até mesmo óbvio.

No entanto, apenas isso não seria suficiente para convencer estudantes a comprarem Bitcoin para o fundo que gerenciam. Nas redes sociais, Kole Lee mostrou os argumentos que apresentou a seus colegas.

“A tese, que tentou permanecer tão objetivamente otimista quanto possível, enquanto também atendia a um público de céticos, girava em torno de três fatores principais: Entradas de ETF; Ciclicidade do Bitcoin; 3) Ponto de Schelling para caos monetário e guerra.”

Em relação aos ETFs, Lee argumentou que o ouro teve uma grande valorização após 2004, quando teve seu primeiro ETF aprovado, e que o mesmo pode acontecer com o Bitcoin. O motivo seria a facilidade de investimento através desse novo produto.

“Quando os 69 mil dólares forem rompidos, bilhões de posições vendidas serão liquidadas e as pessoas ficarão entusiasmadas com as máximas históricas, potencializando um movimento volátil para cima.”

Estudante aponta que ouro passou por grande valorização após aprovação de seu primeiro ETF em 2004, e o mesmo pode acontecer agora com o Bitcoin. Fonte: Kole Lee/X.

Outro ponto apresentado pelo estudante foi a chegada do halving, marcada para meados de abril de 2024. Aqui, Lee aponta que o Bitcoin é um ativo cíclico e que podemos estar no início de um novo ciclo de alta.

“Ainda espero que o Bitcoin atinja 110 a 130 mil dólares, uma meta de alta de 140 a 180% desde o lançamento [dos ETFs], como conclusão do cíclo.”

Estudante nota que Bitcoin pode estar entrando em novo ciclo de alta devido ao halving. Fonte: Kole Lee/X.

O terceiro argumento é mais complexo, e isso já pode ser percebido em seu nome: “Ponto de Schelling para caos monetário e guerra”.

Em suma, Lee explica que as ações da Nvidia foram o foco do mercado após o surgimento do ChatGPT e a ascensão da tecnologia de inteligência artificial. Portanto, ele acredita que o Bitcoin será o “ponto focal” em relação à hiperinflação e às guerras.

“A hiperinflação continua devastando a Argentina, a Turquia e a Venezuela. Além disso, os EUA têm mais de 30 biliões de dólares em dívidas e mais de 100 biliões de dólares em direitos”, pontuou Lee. “Isso é assustador. Por que o Bitcoin é o ativo focal para atenção na guerra e no caos monetário?”

“No [livro] Sapiens, Yuval Noah Harari demonstrou o poder do ser humano em criar “Realidades Imaginadas”. A crença coletiva em histórias trouxe realidades imaginadas como dinheiro, religião, lei. O Bitcoin é a realidade imaginada mais poderosa da era digital. Sua história? A melhor reserva de valor.”

Finalizando, o estudante também aponta que Tesla e El Salvador já adotaram o Bitcoin e, agora com os ETFs, mais instituições devem seguir esse caminho. Com o discurso, Lee convenceu o Blyth Fund a alocar 7% de seu portfólio em Bitcoin.

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Autor:
Henrique HK