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Singapura elege novo presidente, que chama criptomoedas de “loucura”

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Com 70,4% dos votos, Tharman Shanmugaratnam foi eleito o novo presidente de Singapura na última sexta-feira (1º). Anteriormente, o economista foi presidente do Banco Central do país, também conhecido como Autoridade Monetária de Singapura (MAS).

Quanto às criptomoedas, Shanmugaratnam possui uma visão crítica. Em Davos, durante evento do FMI, afirmou que elas são “puramente especulativas” e que devem ser reguladas no maior nível possível.

“Se você pensar em regular criptomoedas da mesma forma que regulamos bancos, empresas de seguro e outras, por motivos de prudência e estabilidade financeira, isso legitima algo que é puramente especulativo e, de fato, um pouco louco?”

Seguindo, Shanmugaratnam nota que a melhor escolha é fornecer uma “ultra clareza” regulatória, notando que as pessoas devem estar cientes que estão investindo por sua própria conta em risco.

Singapura ganha novo presidente que não é fã das criptomoedas

Antes mesmo de Tharman Shanmugaratnam se tornar presidente de Singapura, o país já mostrava sinais claros de que queria impor limites à indústria de criptomoedas.

Como exemplos, em janeiro de 2022, Singapura desativou caixas eletrônicos de criptomoedas, afirmando estar visando proteger seus cidadãos de compras impulsivas. Mais tarde, em outubro, tentou banir a compra de criptomoedas com cartões de crédito.

Outras medidas tomadas pelos reguladores incluía pedidos de que os mesmos mantivessem reservas de 125% em relação a criptomoedas como Bitcoin e Ethereum. Já as stablecoins também preocupam os reguladores locais, mas os relatórios felizmente apontam que existem diferenças entre elas, já que algumas possuem lastro e outras, as chamadas algorítmicas, possuem um risco muito maior.

Um caso que pode ter influenciado as decisões dos reguladores é a falência da Three Arrows Capital (3AC). Sediada em Singapura, a 3AC foi uma das gigantes afetadas pela quebra da criptomoeda Terra (LUNA) e outros investimentos fracassados.

Quanto a entrada de Shanmugaratnam na presidência de Singapura, é possível que isso aumente a pressão regulatória sobre o setor de criptomoedas. De qualquer forma, é difícil pensar que o país tomara a mesma postura que a China, por exemplo, onde o Bitcoin está banido.

Por fim, outros países estão apostando em presidentes mais abertos ao tema. Na Argentina, um dos países mais afetados pela inflação, Javier Milei venceu as eleições primárias. Já no México, uma senadora pró-Bitcoin também entrou na corrida presidencial recentemente.

Nos EUA, diversos candidatos já mostraram apoio ao Bitcoin, incluindo Ron DeSantis e Robert F. Kennedy Jr, que prometeu lastrear o dólar em Bitcoin e ouro.

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Autor:
Henrique HK