Notícias

CEO da Ripple (XRP) é hackeado e perde R$ 535 milhões

Share

Chris Larsen, cofundador e CEO da criptomoeda Ripple (XRP), foi vítima de um hack na noite desta terça-feira (30). No total, os hackers levaram 213 milhões de XRP, avaliadas em R$ 535 milhões no momento desta redação.

As informações foram publicadas nesta manhã por ZachXBT, famoso investigador on-chain que afirmou que a Ripple teria sido hackeada. No entanto, Larsen se pronunciou logo na sequência, afirmando que os fundos eram seus, e não de sua empresa.

Cotada a US$ 0,50, a XRP opera em queda de 4% nesta quarta-feira (31). A queda pode ter outros motivos além do hack, afinal, boa parte do mercado está sendo negociada em baixa no momento desta redação. Isso inclui a Binance Coin (-1,9%), a Solana (-5,4%) e a Cardano (-2,9%).

Hackers roubam R$ 535 milhões em XRP de CEO da Ripple

Chris Larsen é um dos poucos bilionários do setor de criptomoedas. Segundo a Forbes, sua riqueza está avaliada em R$ 14,3 bilhões (US$ 2,9 bilhões), construídas através da Ripple. No entanto, sua fortuna passou por um corte de R$ 535 milhões após ser hackeado.

“Parece que a Ripple foi hackeada em aproximadamente 213 milhões de XRP (US$ 112,5 milhões)”, comentou ZachXBT no Twitter. Seguindo sua investigação, aponta que os fundos foram movidos para diversas corretoras centralizadas como MEXC, Gate, Binance, Kraken, OKX, HTX, HitBTC e outras.

Hackers drenaram carteira de XRP do fundador da Ripple, Chris Larsen. Quantia está avaliada em R$ 535 milhões. Fonte: ZachXBT.

Antes mesmo da situação gerar pânico no mercado, Larsen, que provavelmente já estava ciente do roubo, comentou sobre o roubo. Segundo o executivo, não foi a Ripple quem foi hackeada, mas sim ele.

“Ontem, houve um acesso não autorizado a algumas das minhas contas pessoais de XRP (não da Ripple) — conseguimos rapidamente detectar o problema e notificar as exchanges para congelar os endereços afetados. Autoridades já estão envolvidas.”

ZachXBT brincou com a situação, respondendo “entidades totalmente separadas” a Larsen em tom de deboche. Nenhum comentário foi realizado pelos perfis da Ripple nas redes sociais.

Sexta maior criptomoeda do mundo, a Ripple (XRP) é uma das mais antigas do mercado e suas origens são ainda mais antigas que o Bitcoin. Como exemplo, o próprio Satoshi Nakamoto afirmou ter estudado a Ripple antes de criar o Bitcoin, mas o projeto mudou muito desde então.

Apesar de estar em baixa de 4% nas últimas 24 horas, o hack de R$ 535 milhões não parece ter afetado a Ripple tanto assim. Afinal, todo o mercado está operando em leve baixa.

Investidores da XRP acreditam em ETF à vista nos EUA

Após o ETF à vista de Bitcoin ser aprovado nos EUA, muitos investidores passaram a acreditar que outras criptomoedas poderão entrar no mercado tradicional. No momento, Ethereum, segunda maior do mercado, é a principal aposta de algumas gestoras como BlackRock.

De qualquer forma, tanto pelo tamanho quanto pela história, a Ripple (XRP) pode ser outra criptomoeda a entrar no mercado tradicional. Nas redes sociais, James Seyffart, especialista da Bloomberg em ETFs, respondeu a jornalista Eleanor Terrett sobre o tema nesta semana.

“Pelo que entendi, pensei que eles estavam usando o mercado futuro de BTC da CME como uma ferramenta de monitoramento para o preço à vista de BTC”, disse Terrett. “James Seyffart e Eric Balchunas, o ETF de futuros é necessário para a aprovação de um ETF à vista se for usado para monitoramento?”

“Não é necessário um ETF de futuros. Mas é necessário um mercado regulamentado que seja, e possa ser, monitorado. Para o Bitcoin, este era o mercado futuro de bitcoin da CME.”

Por fim, vale lembrar que a XRP ocupou o posto de segunda maior criptomoeda por anos antes de ser processada pela SEC. Com o processo vencido pela Ripple no ano passado e com possíveis ETFs, talvez a XRP consiga retomar o seu posto.

$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de criptomoedas do mercado ganhe até 100 USDT em cashback. Cadastre-se

Siga o Livecoins no Google News.
Curta no Facebook, Twitter e Instagram.
Comentários
Autor:
Henrique HK