2022 foi um ano brutal para o Bitcoin, após uma alta na positividade durante 2021, este ano foi marcado não só por uma queda constante de todo o mercado, mas diferentes colapsos de importantes empresas e projetos que acabaram enchendo o setor com incerteza e preocupação. Isso está fazendo com que as previsões para o futuro da moeda não sejam tão otimistas.
De acordo com uma recente notícia da CNBC, analistas do banco Standard Chartered alertaram que o Bitcoin pode cair para US$ 5.000 no próximo ano e que muitos investidores não estão preparados para essa possibilidade por estarem subestimando a pressão de venda do ativo.
Em uma nota analítica enviada para os seus clientes, intitulada “as surpresas do mercado financeiro em 2023”, o Standard Chartered delineou uma série de cenários possíveis que acredita que estão sendo subestimados pelo mercado como um todo.
Para o banco, o estrago para o criptomercado já está feito, com a recente queda das ações de tecnologia junto dos rendimentos do setor financeiro, e que a crise de insolvência de diferentes exchanges é um fator bem preocupante.
“Os rendimentos despencaram junto com as ações de tecnologia e, embora a liquidação do Bitcoin desacelere, o estrago já foi feito. Mais e mais empresas e corretoras de criptomoedas se encontram com liquidez insuficiente, levando a mais falências e um colapso na confiança dos investidores em ativos digitais”, disse Eric Robertsen, chefe global de pesquisa do Standard Chartered Bank, na nota de domingo.
Bitcoin pode cair ainda mais e chegar aos US$ 5 mil
A notícia ressalta que durante 202 o valor do Bitcoin caiu 60%, muito disso causado por uma série de colapsos de diferentes empresas, como a FTX, que não só entrou com pedido de falência e prejudicou milhares de pessoas, mas causou um efeito dominó que ainda está se espalhando pelo mercado.
Para Robertson, a queda do Bitcoin no futuro terá um grande agravante: A recuperação do ouro. Os dois fatores unidos podem fazer com que o interesse de investimento no Bitcoin caia ainda mais.
O analista acredita que o ouro pode valorizar 30%, alcançando a marca dos US$ 2.250 por onça “à medida que as criptomoedas caírem e mais e mais empresas de criptomoedas sucumbirem a apertos de liquidez e saques”.
“O ressurgimento do ouro em 2023 [também] ocorre quando as ações retomam seu mercado de baixa e a correlação entre os preços das ações e dos títulos volta a ser negativa”, acrescentou.
Com essa queda de interesse, podemos ver o Bitcoin perdendo espaço entre portfólios de investidores e consequentemente ter uma queda de preço.