A imprensa europeia acompanha de perto um comunicado oficial da Policia Nacional da Espanha, emitiu um documento com explicações sobre um funcionário público que roubou 17 milhões de euros em criptomoedas.
De acordo com autoridades, o funcionário público suspeito fez parte de uma operação contra o crime organizado. Na ocasião, autoridades apreenderam o montante de 17 milhões de euros em criptomoedas, considerado até então uma das maiores apreensões do Velho Continente em meio ao combate ao tráfico de drogas.
O Livecoins apurou que a Operação Geld contou com apoio das autoridades holandesas, espanholas e da Europol. Eles efetuaram a prisão de um homem em posse das criptomoedas, dinheiro em espécie, relógios de luxo e outros bens.
Funcionário público suspeito de roubar criptomoedas apreendidas em operação contra o crime organizado
Sem nome revelado publicamente, as autoridades europeias informaram que um funcionário público que participou da Operação Geld manteve as chaves privadas de uma carteira com criptomoedas em sua posse.
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Ele chegou a atrasar o repasse dos valores adiante, uma prática que chamou atenção para sua atuação.
Quando repassou as chaves, contudo, ele aguardou três meses para sacar os valores para outro endereço em sua posse. Ou seja, ele manteve uma cópia da chave privada (senha) da carteira em sua posse, esperando para cometer o crime.
Oficial de justiça, o criminoso havia aguardado as criptomoedas chegarem até a Organización de Gestión y Recuperación de Archivos (ORGA), um órgão responsável por administrar ativos recuperados em operações.
Antes de repassar, o oficial de justiça chegou a comprar uma carteira física dizendo que era um investidor de criptomoedas experiente e, com isso, ajudaria a proteger melhor os ativos.
Policiais encontraram cópia de chave privada em papel embolado em batente de porta
Após a entrega da chave privada e aguardado um tempo, o funcionário suspeito de roubar os 17 milhões de euros, o equivalente a R$ 110 milhões, esperou a carteira ir para um local com mais pessoas.
A investigação apurou que a conduta visava incriminar outras pessoas, ou mesmo aumentar a lista de suspeitos do crime.
Contudo, sem as chaves privadas, os oficiais passaram a buscar em três locais. Em dado momento, em baixo de um batente de uma porta, havia um papel embolado com algumas palavras escritas.
Mais tarde, após avaliação, as autoridades identificaram que se tratava da chave privada da carteira de criptomoedas, que daria acesso aos milhões subtraídos de dentro da autoridade. O funcionário suspeito já foi preso pelas autoridades e está a disposição da justiça.