LATAM lidera revolução cripto: “Somos uma geração que não espera mais pelo sistema financeiro tradicional”, afirma executivo da MEXC

A adoção de criptomoedas na América Latina vem ganhando velocidade recorde. Segundo o levantamento Survey Q2 2025 – Latin America Cryptocurrency Ownership and Growth (RankingsLatam.com), a região registrou 18,3% de crescimento em novos usuários apenas entre abril e junho deste ano. Por trás desses números está uma população jovem, conectada e em busca de alternativas financeiras diante da inflação e da instabilidade econômica.

Para entender melhor esse fenômeno e conhecer os próximos movimentos da MEXC na região, a Livecoins conversou com Kristopher Panana, Gerente de Eventos Presenciais para a América Latina da exchange.

Livecoins: Como você enxerga o atual crescimento do uso de criptomoedas na América Latina?

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Kristopher Panana:
“Adoção é a palavra do momento. O que vemos hoje em LATAM é um crescimento brutal. No segundo trimestre de 2025, a região cresceu 18,3% em novos usuários. E não estamos falando apenas de curiosos: são milhões de pessoas buscando alternativas reais para guardar, mover e fazer crescer seu capital.

Os seis países que concentram 87% dos usuários — Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru — têm todas as características para sustentar esse crescimento: volume, infraestrutura em consolidação, presença de exchanges, eventos, comunidades ativas, instituições financeiras e até governos que começam a se abrir para o setor.

O mais interessante é o perfil de quem está impulsionando essa revolução. A Geração Z e os millennials (18 a 35 anos) já representam 21% dos usuários cripto. A Gen X (36 a 49) vem com 14%, e mesmo o público de 50 a 65 anos já soma 11%. Os maiores de 66 ficam em 3,5%. É uma revolução jovem, digital e com fome de futuro. Nós buscamos ferramentas de forma privada, nos educamos e usamos cripto no dia a dia: guardamos em USDT, fazemos pagamentos, enviamos remessas e investimos — tudo pelo celular.”


Livecoins: Quais países estão puxando o crescimento e merecem atenção do mercado?

Kristopher Panana:
“Além dos já conhecidos Argentina e Brasil, que seguem fortes, novos protagonistas estão surgindo.

  • Bolívia (+355%): depois do fim do veto às criptos em 2024, o mercado explodiu. Hoje já se veem preços em USDT em produtos até nos aeroportos.

  • Guatemala (+87%): remessas em USDC lançadas pelo Banco Industrial, sem precisar de conta bancária ou wallet, mudaram o jogo para inclusão financeira.

  • Paraguai (+51%): energia barata e mineração transformam o país em um novo hub pró-Bitcoin.

  • México (+30%): remessas e uso cotidiano de stablecoins como USDT e DAI impulsionam a adoção.

  • El Salvador (+28%): mesmo sem obrigatoriedade de BTC em 2025, iniciativas como Bitcoin Beach mantêm o ecossistema vivo.

  • Venezuela (+27%): cripto como reserva de valor e ferramenta de remessas continua sendo vital.

  • Uruguai (+20%): silencioso, mas com educação cripto avançada e regulamentação em construção.

  • Colômbia (+20%): infraestrutura sólida e lançamento da stablecoin COPW pelo Bancolombia reforçam a adoção.

  • Peru (+19%): comunidade Web3 em expansão, universidades engajadas e eventos como o Peru Blockchain Conference dão o tom.

O que esses números mostram é que LATAM está liderando uma nova etapa do mercado financeiro global, e quem se posicionar primeiro nesses países vai sair na frente.”


Livecoins: Quais desafios ainda travam a entrada de novos públicos no mercado cripto?

Kristopher Panana:
“O interesse existe, especialmente entre empresários e investidores institucionais, mas as duas maiores barreiras ainda são tecnologia e confiança.
Nosso desafio como indústria é tornar o uso mais simples, claro e amigável, porque nesse público há capital e visão de longo prazo. Quando conseguirmos incluir bem esse segmento, o crescimento da região vai se multiplicar.


Livecoins: A MEXC vai realizar a Yacht Party no Brasil. O que torna esse evento especial?

Kristopher Panana:
“A MEXC Yacht Party será realizada em 6 de agosto de 2025, na Marina da Glória, durante o Blockchain Rio, e reunirá as 80 pessoas mais influentes do ecossistema cripto de LATAM: traders profissionais, líderes DeFi, fundadores de projetos Web3, influenciadores, investidores institucionais e parceiros estratégicos.

Mais do que uma festa em um iate, é um espaço para conversas que geram alianças estratégicas e fortalecem a comunidade cripto da região.

O Brasil é peça-chave nesse movimento: são mais de 26 milhões de usuários cripto em 2025, cerca de 12% da população, segundo CoinLaw.io. Estar aqui faz parte da estratégia da MEXC de investir em comunidade, educação e experiências únicas.

Quem quiser participar pode se inscrever enviando um e-mail para assanger.k@mexc.com com o assunto “Desejo ir ao Yacht”, incluindo suas redes sociais e uma breve apresentação. As vagas são limitadas.


Livecoins: Qual é a visão da MEXC para o futuro do ecossistema na América Latina?

Kristopher Panana:
“Nós acreditamos que LATAM tem todos os ingredientes para se tornar líder global em adoção cripto: população jovem, desafios econômicos que impulsionam a inovação e talento local surgindo em todos os países.
Nossa missão é estar onde a comunidade cresce, criar experiências inesquecíveis, apoiar educação e inclusão financeira, e tornar o uso de cripto cada vez mais simples e seguro para todos.

O que estamos vendo agora é só o começo. A revolução financeira na América Latina está em pleno curso.

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Nathaly Diniz
Nathaly Diniz
Nathaly Diniz é advogada com mais de oito anos de experiência em ativos digitais e atua com foco em stablecoins, tokenização e infraestrutura blockchain na América Latina. Além disso, é Conselheira da Inecripto, membro do Blockchain Lawyers Forum e da Comissão Especial de Tecnologia e Inovação da OAB/SP – Núcleo de Criptomoedas e Fintechs. É programadora de smart contracts pela PUC-SP e coautora da obra coletiva “Criptoativos, Tokenização, Blockchain e Metaverso”. Como colunista no Livecoins, acompanha de perto os principais eventos do setor e compartilha análises sobre os rumos da criptoeconomia, regulação e inovação no ecossistema Web3 e mercado financeiro.
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