Autoridades canadenses tentam desesperadamente apreender bitcoins de caminhoneiros

O resto do dinheiro já foi distribuído, segundo os organizadores. Endereços e instruções específicas de como resgatar os valores foram distribuídos em 100 envelopes para caminhoneiros "de forma transparente".

Recentemente a história das doações de Bitcoin aos membros do “Freedom Convoy”, foi um ponto de destaque e discussão entre muitos membros do criptomercado. Enquanto foi noticiado que esses valores foram congelados e até mesmo confiscados, notícias recentes apontam que as autoridades estão tendo mais trabalho que o esperado para conseguir apreender as criptomoedas que foram doadas.

Segundo o Decrypt, o governo do Canadá conseguiu diminuir a força dos protestos dos caminhoneiros, mas ele ainda não conseguiu rastrear e bloquear todos bitcoins que foram doados para financiar o grupo. Aliás, eles conseguiram apreender menos de 30% de todo o valor doado.

Ao que tudo indica, a maioria dos US$ 880 mil doados “escaparam” pelos dedos do governo logo após eles começarem a tentar confiscar as criptomoedas, com um esforço por pessoas envolvidas no processo da doação para conseguir mudar os bitcoins de carteira.

O site aponta que a Suprema Corte de Ontário ordenou que os donos de uma carteira multi-assinatura (multi-sig) que controlava os bitcoins doados congelasse os valores, assim como outros 122 endereços diferentes de criptomoedas.

Uma carteira com várias assinaturas, chamada também de Multi-Sig, é uma única carteira controlada por várias pessoas, que precisam confirmar a autorização sempre quando forem feitas transações a partir do endereço.

Um dos membros dessa carteira “conjunta” era Nicholas St. Louis, conhecido como Nobody Caribou, o organizador de toda a campanha de doação para os caminhoneiros.

No entanto, logo antes da ordem, possivelmente esperando pelo pior, os responsáveis por controlar os valores movimentaram 14,6 bitcoins para 101 endereços diferentes e separados, endereços que até o momento são totalmente desconhecidos e não podem ser rastreados pelas autoridades.

Caribou chegou a comentar sobre o processo em seu Twitter, afirmando que a migração começou bem antes de qualquer ameaça legal e que o plano era conseguir transferir todo o dinheiro das carteiras, mas problemas com terceiros evitaram que os últimos bitcoins  fossem movidos.

“Essa migração foi iniciada muito antes de qualquer ameaça legal ter sido feita. Não foi feita por coerção. Foi feita deliberadamente baseada nas circunstâncias e discussões com os envolvidos. A intenção era migrar todos os fundos para os novos endereços, mas tivemos um problema com a Nunchuk por causa do volume de transações e conseguimos apenas aproximadamente 14,6 BTC.”, disse em seu Twitter

O resto do dinheiro já foi distribuído, segundo os organizadores. Endereços e instruções específicas de como resgatar os valores foram distribuídos em 100 envelopes para caminhoneiros “de forma transparente”.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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