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Banco fecha em Cuba e Bitcoin se torna solução

Essa saída da empresa poderá ser revogada caso Joe Biden assuma a presidência dos EUA e aprove a entrada novamente o retorno.

Malas prontas e finalmente a Western Union, grande banco de remessas internacionais fecha as portas em Cuba, tornando o Bitcoin uma solução. O encerramento acontece a partir desta terça.

A medida segue um alinhamento do governo de Donald Trump, que intensificou o embargo à ilha comunista. Com isso, filas se formaram nos últimos dias em frente ao banco.

A relação de Cuba com os EUA não é amigável nos últimos 40 anos, desde o início da Revolução Cubana. O país ainda carece de itens básicos para sua população devido à medida dos EUA.

Principal meio de levar dinheiro para fora do país, essa saída deve abrir as portas para o Bitcoin na maior ilha do Caribe. As informações são da Rádio França Internacional (RFI).

Banco importante de remessas fecha em Cuba por determinação de Donald Trump

Em mais um capítulo do embargo dos EUA a Cuba, a população deverá ser afetada. Ao atacar a economia do regime comunista de Cuba, Donald Trump pediu que várias empresas financeiras saiam do local.

Uma delas, a Western Union está de malas prontas a saída definitiva nesta terça-feira. Com o anúncio, a população correu para unidades da empresa, que gerou até filas de atendimento. A empresa é parceira da Fincimex, empresa com sede em Cuba e proibida por Trump recentemente.

De acordo com a RFI, a empresa é uma das mais importantes portas de entrada de divisas em Cuba. Uma cubana que aguardava receber recursos de um primo que mora em Boston, por exemplo, aguardou 40 minutos em uma fila no último final de semana.

Ela afirmou que depende da ajuda do primo para comprar até comida para seu sustento. Ou seja, sem a Western Union em Cuba, ela poderá passar necessidades básicas.

Preparando para esse encerramento dos escritórios, a Western Union vinha avisando seus clientes nas últimas semanas. Dessa forma, o encerramento definitivo não deverá gerar tumultos.

A empresa ainda afirmou que procura alternativas para continuar ajudando as famílias cubanas a conseguir recursos de fora do país. A RFI destacou que pelo menos U$ 1,5 bilhão entram em Cuba ao ano pela Western Union, que é considerado um serviço essencial a população.

Bitcoin já é a solução por alguns cubanos mais ligados em tecnologia

Uma das alternativas para os cubanos é receber depósitos diretamente em suas contas. Contudo, o banco que envia o valor pode entrar na lista de bloqueados pelos EUA e sofrer sanções do país. Ou seja, poucos bancos estão com a disposição e coragem de enfrentar o embargo.

Dessa forma, o Bitcoin já é uma solução para alguns cubanos ligados na tecnologia. De acordo com a RFI, o uso do Bitcoin tem crescido no país para driblar as sanções impostas por Washington.

De qualquer forma, alguns cubanos aguardam que Joe Biden assuma a presidência e libere novamente as empresas de remessas no país. O embargo contra Cuba restringe a população, mas seria justificado pelos EUA como uma maneira de enfraquecer o governo comunista da ilha.

O Bitcoin pode fazer a diferença ao não passar pelo sistema bancário tradicional. Contudo, dependerá da população conhecer seus fundamentos e aprender a trabalhar com a moeda nos próximos anos. O Bitcoin é de fato considerada a primeira moeda incensurável já criada.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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