O gráfico semanal do Bitcoin fechou de forma positiva neste fim de semana, refletindo uma semana anterior forte e otimista para o mercado. O preço atingiu uma zona de forte oferta, região que, anteriormente, deu início a uma correção de aproximadamente 30%.
No gráfico abaixo, podemos notar que, na semana que antecedeu o rompimento da máxima histórica, o candle mostrou resistência (no círculo amarelo).
Na semana seguinte, houve um rompimento expressivo com volume, dando continuidade ao movimento de alta. No momento atual, estamos enfrentando uma certa resistência, semelhante à observada no passado. Será que podemos estar nos preparando para um possível rompimento na próxima semana? Vamos acompanhar!
O mercado continua otimista após o anúncio do acordo entre EUA e China, que representa o segundo ponto potencial para animar os investidores.
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O primeiro ponto foi a pausa nas tarifas. Nesta segunda-feira, foi anunciada uma trégua na guerra tarifária entre os dois países. O acordo prevê que EUA e China reduzam temporariamente as tarifas por 90 dias. As tarifas dos EUA sobre importações chinesas cairão de 145% para 30%, enquanto as taxas da China sobre produtos americanos serão reduzidas de 12% para 10%.
Apesar do alívio nas tensões entre as duas maiores economias do mundo, a trégua não é uma medida definitiva. O ex-presidente Trump afirmou que as tarifas voltarão a subir caso não haja um acordo.
Durante o discurso de Jerome Powell na quinta-feira, 15/05/2025, ele afirmou que os dirigentes do Banco Central Americano (Federal Reserve, ou Fed) estão considerando alterar partes essenciais do arcabouço que orienta suas decisões de política monetária.
Após sinalizar uma possível mudança na linguagem desse arcabouço, Powell também mencionou a forma como o Fed tem avaliado o déficit de empregos nos Estados Unidos e como poderia abordar a meta de inflação.
Além disso, os últimos dados mostram que o índice de preços ao produtor (PPI) registrou queda de 0,5% em abril, contra uma expectativa de alta de 0,2%.
Na comparação anual, houve um aumento de 2,4%, ligeiramente abaixo da projeção de 2,5%. Os dados do núcleo do PPI chamaram a atenção, com variação de -0,1% em abril (ante +0,2% no mês anterior) e desaceleração de 3,5% para 2,9% no acumulado anual.
Esses indicadores fortalecem as expectativas de revisões baixistas para o índice de preços para despesas com consumo pessoal (PCE), o indicador preferido do Fed. Diante disso, aumentaram as apostas de que o Fed possa iniciar um ciclo de afrouxamento monetário em breve.
Observando os dados on-chain, podemos ver que o MVRV Z-Score, a linha laranja ainda está longe da zona rosa, zona que indica o topo do ciclo de mercado.
Considerando o cenário atual, o mercado segue otimista e aguarda um possível corte na taxa de juros. Esse seria o terceiro ponto para impulsionar ainda mais o preço e levar o mercado a novas máximas.
