O Pix, a solução para pagamentos rápidos criada pelo Banco Central, aos poucos avança para ter o seu lançamento concluído no Brasil. No entanto, golpistas já estão utilizando o nome do programa para tentar roubar dados de pessoas que querem fazer o cadastro no sistema.
Como mostrado pelo G1, diferentes golpistas estão usando o cadastro do Pix como uma forma de aplicar táticas de phishing, com o intuito de roubar os dados pessoais de diferentes pessoas interessadas no programa.
Realmente está acontecendo um cadastro para as pessoas que estão interessadas em utilizar a nova tecnologia. Diversas instituições financeiras estão convidando os seus clientes a realizarem o cadastro de “chaves” no sistema. Esses dados serão utilizados nas transações futuras com o sistema Pix. Entre esses dados pessoais estão o CPF, número de celular e e-mail, essas são informações muito valiosas para o mercado negro e para os golpistas.
Sendo assim, os golpistas estão enviando e-mails em massa com um link para realizar o cadastro do Pix. Mas o link leva para um site falso e caso a pessoa caia no golpe, todos os dados informados acabam sendo roubados.
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Posteriormente esses dados acabam sendo usados em golpes futuros especializados ou então são vendidos em lotes na dark web, algo muito comum de acontecer.
O Brasil é um país onde a prática do phishing é algo muito comum. Ainda de acordo com as informações do G1, de abril a junho desse ano 13% dos usuários de internet no Brasil acessaram pelo menos um link que direcionava para um site suspeito ou enganoso.
Como evitar o golpe do cadastro do Pix?
Infelizmente nem todo mundo tem o conhecimento certo para identificar um golpe como esse. Como algumas empresas estão se comunicando através de e-mail, enviando o link para realizar o cadastro no Pix.
A principal forma de se prevenir é desconfiar de todos os links que você recebe no e-mail ou por mensagem de texto. O ideal é tentar realizar o cadastro do Pix direto no aplicativo ou site do banco. Em caso de dúvidas, ligue para os serviços de atendimento das instituições bancárias e confirme se o link enviado está de acordo com as comunicações oficiais da companhia.
Nesses casos toda atenção é válida, já que, pode não parecer, mas dados como CPF e e-mail podem causar um grande prejuízo para alguém na internet.