Crítico que disse “bananas são melhores que bitcoin” vira consultor de Donald Trump

Apesar de ser defensor de blockchain e ter startups de criptomoedas, sua opinião com relação ao Bitcoin é bastante negativa.

Mark Cuban tem um histórico de fama por seus investimentos e histórico de sucesso. No entanto, na última quarta-feira (14) seu nome ganhou destaque na mídia internacional por outros motivos: ele passará a fazer parte da equipe de consultoria do presidente dos EUA, Donald Trump.

Em 2019 ele disse que o Bitcoin “não tem valor intrínseco” e que prefere coletar bananas e cartões de beisebol, de acordo com o Decrypt.

Para muitos investidores e analistas do criptomercado este não é um sinal positivo para os ativos digitais, sobretudo por sua opinião crítica relacionada ao Bitcoin.

O investidor bilionário irá se juntar a uma equipe de 50 pessoas. Eles serão responsáveis por auxiliar Trump a encontrar soluções para a atual crise financeira trazida pelo coronavírus.

Cuban já declarou que está pronto para ajudar os EUA como puder. Sua fortuna está estimada em 4 bilhões de dólares, e entre seus investimentos se destacam o time de basquete Dallas Mavericks e o reality show televisivo Shark Tank.

Apesar de ser defensor de blockchain e ter startups de criptomoedas, sua opinião com relação ao Bitcoin é bastante negativa.

Por outro lado, mesmo sendo crítico de algumas ações do presidente a expectativa com relação ao seu talento para investimentos é grande.

No que diz respeitos a auxiliar o país na superação das dificuldades econômicas que virão, Mark Cuban possui uma visão para negócios que parece agradar Trump. Estima-se que ele tenha um bilhão de dólares em ações da Amazon, além de ser um investidor nato e com grande carisma.

Perspectivas para o gabinete de Trump

Nomeado como o Grupo da Indústria do Grande Renascimento Econômico Americano, o painel conta com outros nomes conhecidos de Trump. Curiosamente, além de Cuban há outras pessoas que também o criticaram, como a ex-secretária de Estado Condoleezza Rice.

Desta forma, há algumas perspectivas interessantes de que o presidente esteja aberto a ouvir opiniões contrárias e estabelecer uma boa base de diálogo.

Dentro deste contexto, é possível que a presença de Mark Cuban no gabinete facilite o processo de instituição de dinheiro digital no país.

Mesmo sendo contrário ao bitcoin, o investidor reconhece a força da criptomoeda, assim como dos ativos digitais de forma geral. Hoje, apesar de abrir mão do Bitcoin, o empresário possui investimentos em vários outros tokens.

Tendo em vista as atuais circunstâncias da economia norte-americana, é esperado que Cuban não queira inserir questões de blockchain ao governo em um primeiro momento.

Por outro lado, é possível que o investidor use sua plataforma para ganhar força diante da agenda que ele apoia.

O bilionário propôs recentemente ao governo que prestasse contas por sua falta de ação em empréstimos comerciais. Além disto, criticou a mídia por não trazer dados de equipamento de proteção individuais.

Suas declarações atuais também são bastante interessantes para o gabinete.

Recentemente ele declarou que para superar o coronavírus, o capitalismo precisa ficar mais esperto. Para tanto, sugeriu ao governo uma política mais dura com empresas que buscam resgates.

De acordo com o que Cuban já destacou, espera-se que ele sugira a Trump ações como melhores produtos e serviços, salários mínimos mais altos, taxas para computação em nuvem e investimentos em tecnologia.

De acordo com ele, mesmo não havendo uma recuperação em V como o governo espera, certas ações podem tornar a economia muito mais forte no futuro.

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Jeferson Scholz
Jeferson Scholz
Jornalista. Escrevi dois artigos acadêmicos publicados no congresso de comunicação INTERCOM, e fui diretor do documentário universitário "Planeta dos Desmortos - O Mito Zumbi".

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