Ex-banqueiro se declara culpado por fraude com criptomoedas

Ex-funcionário do Deutsche Bank lesou em mais de 1,5 milhão de dólares os seus investidores.

Um ex-banqueiro do Deutsche Bank se declarou culpado por uma fraude com criptomoedas que causou prejuízo de US$ 1,5 milhão em várias vítimas. O nome dele é Rashawn Russell, um norte-americano investigado por diversos crimes.

Ao assumir a culpa, ele confessou seu esquema para fraudar clientes do “R3 Crypto Fund”, um suposto fundo de investimento em criptomoedas.

Com promessas de lucros altos e retornos rápidos, o investigado teria captado valores utilizando seu passado como banqueiro para passar confiança. Na última terça-feira (19), em um tribunal de justiça do Brooklyn, Rashawn confessou a culpa.

Ex-banqueiro pode pegar 30 anos de prisão por fraude com criptomoedas e de identidade

Além da fraude cometida contra os investidores do R3 Crypto Fund, o golpista também admitiu a culpa por fraude em identidades. Ele vinha utilizando fraudulentamente cartões de crédito e outros dispositivos de acesso em nomes de terceiros.

Quando condenado, o tribunal poderá imputar até 30 anos de prisão no suspeito de cometer as várias fraudes.

Russell alavancou o interesse dos investidores nos mercados de criptomoedas para perpetrar um esquema para fraudar clientes que confiavam nele“, afirmou o procurador dos Estados Unidos, Breon Peace. “A rápida condenação neste caso ressalta o compromisso deste Escritório em responsabilizar os maus atores nos mercados de ativos digitais“.

O Serviço de Inspeção Postal protege orgulhosamente os americanos das ameaças de fraude em constante evolução“, afirmou Shen, o inspetor encarregado do USPIS. “Este caso demonstra a nossa dedicação em levar à justiça aqueles que violam o seu dever fiduciário para com os seus clientes“.

Ex-banqueiro tinha registro para atuar como consultor de investimentos nos EUA

Com um alvará para atuar como consultor financeiro nos EUA, o ex-banqueiro acusado de fraude no mercado de criptomoedas captou 1,5 milhão de dólares de 29 investidores.

Associado a sua licença para operar como corretor e com um passado em um grande banco, ele prometia rendimentos garantidos e altos. Mas após captar os valores com os investidores, Russel bancava suas despesas pessoais, jogos de azar e pagava os primeiros que realizavam aportes, em um claro esquema ponzi.

A fraude do R3 Fund Crypto durou de novembro de 2020 a agosto de 2022, quando o primeiro golpe finalizou.

Num esquema de fraude separado, entre setembro de 2021 e junho de 2023, Russell obteve fraudulentamente mais de quinze cartões de crédito e outros dispositivos de acesso em nome de terceiros. Russell obteve esses dispositivos com a intenção de usá-los para realizar transações não autorizadas.

O caso ilustra a importância dos investidores não confiarem a custódia de suas criptomoedas a terceiros, nem mesmo quando estes possuem licença e uma suposta experiência no mercado. Além disso, promessas de lucros rápidos e garantidos são sinais claros de fraudes financeiras.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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