Ex-funcionárias do Google criam carteira de criptomoedas com IA

O objetivo é centralizar todas as informações do cliente que podem ser coletadas de diferentes comerciantes, mas sem compartilhá-las com eles, para que seja possível criar uma experiência de compra sem distinção entre várias lojas.

Existem diferentes carteiras de criptomoedas que nos ajudam a manter nossas moedas digitais seguras (ou não), no entanto, existem também projetos que querem ir muito além disso, como é o caso da recém-criada Clos3t, uma carteira que promete criar uma experiência “hiperpersonalizada” foco no mercado fashionista.

O projeto está sendo projetado por três ex-funcionários do Google, Chanel e PwC, pretendendo usar inteligência artificial para criar perfis mais personalizados de compras para os seus usuários.

A startup por trás da carteira foi fundada este ano por Amandine Degotte, que trabalhou anteriormente na Chanel e na Dior em engajamento de clientes e estratégia digital, Setareh Lotfi, ex funcionária do Google, e Virginie Le Bervet, que trabalhou como consultora na PwC.

A Clos3t é uma carteira focada na compra de roupas, principalmente em lojas de luxo, oferecendo uma experiência personalizada para clientes entre essas lojas.

Segundo as informações iniciais a Clos3t pode armazenar protocolos de prova de presença (POAPs) e prova de autenticidade e outros tokens não fungíveis (NFTs).

Com isso o Clos3t permite que quem já está acostumado com o criptomercado tenha uma integração rápida com a carteira, enquanto o equipe tenta buscar maneiras de também facilitar o uso por quem não entende nada de criptomoedas.

“Quando entrei na web3 há alguns meses, queria muito desenvolver um aplicativo super centrado no consumidor que realmente alavancasse as preferências do cliente, não apenas com base em uma marca, mas em tudo o que ele gosta relacionado à moda”, disse Degotte ao The Block.

A ideia é que o Clos3t permita que os clientes tenham interação com as lojas em que gostam de comprar, mas com as suas preferências de compra sendo usadas entre as lojas visitadas, sem a necessidade de criar uma experiência personalizada para cada visita. O Clos3t fará isso através de NFTs e outras soluções ligadas à blockchain.

Mas isso não quer dizer que essas preferências serão compartilhadas com essas lojas, como acontece com dados de clientes na Web 2.0.  As informações coletadas nos perfis do Clos3t não são compartilhadas com outras empresas.

O objetivo é centralizar todas as informações do cliente que podem ser coletadas de diferentes comerciantes, mas sem compartilhá-las com eles, para que seja possível criar uma experiência de compra sem distinção entre várias lojas.

Apesar de ser uma solução pensada em grifes de luxo, algo que está fora de 99% da realidade das pessoas ao redor do mundo, a ideia de usar a carteira para oferecer um valor além de simplesmente guardar moedas é válida.

Isso pode trazer novas ideias de como a web3 realmente pode mudar a experiência de consumidores de forma significativa para justificar a interação da blockchain com a internet.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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