Golpes envolvendo Bitcoin na Estônia colocam serviços em risco

País tenta mudar imagem de fraudes há anos e recente movimentação detectada não tem ajudado.

Os golpes envolvendo o Bitcoin na Estônia estão colocando serviços sérios em risco. Com o país buscando mudar sua imagem após uma série de escândalos nos últimos anos, essa nova onda de fraudes não ajuda muito.

Desde 2014 a Estônia passou a oferecer para qualquer pessoa do mundo a e-residência. A inovação de fato atraiu pessoas do mundo todo para o local e aqueceu a economia local.

Com potencial de desenvolver negócios no país, muitas empresas abraçaram a oportunidade. No entanto, as autoridades locais já investigam algumas fraudes que tem sido detectadas. A polícia local e a Financial Intelligence Unit (FIU) já estariam trabalhando nos casos.

Com possibilidade de ser um cidadão digital, golpes envolvendo Bitcoin são registrados na Estônia

A Estônia abriu as portas para a população global e tem atraído muita mão de obra para o país. Com essa possibilidade, startups de todo mundo correram para o país do norte da Europa.

Alguns desses negócios desses novos negócios estão envolvendo até as criptomoedas. Contudo, alguns golpes com Bitcoin têm sido vinculados a Estônia, afirmou a polícia em um relatório na última semana.

De acordo com Bloomberg, o país busca reparar sua imagem e se afastar dos escândalos. Isso principalmente após um dos maiores casos de corrupção bancária da história da Europa.

Mesmo assim, algumas ofertas de criptomoedas iniciais, os chamados ICOs, foram criados por pessoas com a residência virtual. Após as ofertas, os fundadores dos projetos estariam dando “exit-scam“, ou seja, fugindo com os fundos dos investidores.

Com grandes somas de dinheiro podendo ter sido levadas com apoio do programa do governo, a polícia e a FIU investiga o caso. Há também uma cooperação de organizações do exterior em alguns casos.

Propagação de golpes pode fechar fronteira do país e endurecer regras do setor de criptomoedas

De acordo com a Bloomberg, alguns funcionários do país já pedem que seja revista as facilidades do programa de e-residencia. Isso porque, ao abrir as fronteiras digitais, golpistas puderam se apropriar de facilidades.

Além disso, o setor de criptomoedas poderia começar a sofrer com novas regulamentações, que até então são favoráveis. Por lá, a polícia já teria pressionado corretoras e restringido algumas operações durante as investigações dos golpes com Bitcoin recentes.

Com vários escândalos de corrupção em 2018, a Estônia tenta apagar o passado. As autoridades temem quem um novo escândalo, dessa vez associado com as criptomoedas, prejudique esse processo que tem sido buscado.

Segundo levantamento, há na Estônia hoje 554 e-residentes associados ao setor de criptomoedas. No final de agosto, o país registrava 353 empresas ligadas ao setor, em comparação com os 1234 registrados no final de 2019.

Por fim, a polícia está trabalhando com o setor de e-residência, sendo que podem surgir novas regras ao setor. Desse modo, no futuro, talvez breve, poderá ficar mais complicado obter a cidadania na Estônia e até colocar serviços honestos ligados às criptomoedas em risco.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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