Idoso perde R$ 3 milhões em criptomoedas após cair em ‘Golpe do Tinder’

O idoso tentou encontrar uma namorada online, mas acabou sendo roubado, pobre e ainda solteiro.

O famoso “golpe romântico”, também conhecido como “Golpe do Tinder”, é uma figurinha carimbada e antiga entre os muitos golpes aplicados no mundo. A ideia é bem simples: alguém se aproxima de outra pessoa romanticamente para, aos poucos, aplicar um golpe financeiro, se aproveitando da confiança que a pessoa tem no conquistar.

Com as criptomoedas isso não é diferente, enquanto o setor não fez esses golpes aumentarem, os golpistas apenas aproveitaram da tecnologia para continuar fazendo o que sempre fizeram.

O caso mais recente é de um homem idoso chamado Charles Clark, que processou uma mulher chamada Christine Kimberly Bradslaw, também conhecida como Leanne Kezin, por um golpe envolvendo criptomoedas e um site de relacionamentos.

Golpe começou com site de relacionamento

O idoso reside em Colorado Springs, cidade do estado norte-americano do Colorado, que tentou fazer novas amizades pela internet após a sua esposa falecer em 2020.

Ele começou a usar um serviço de namoro online chamado “Our Time”, onde criou um perfil pessoal. De acordo com o homem, ele forneceu uma quantidade excessiva de detalhes pessoais, o que o tornou um alvo atraente para golpistas.

Após isso a suposta mulher localizou o perfil do homem e fez contato online, utilizando o pseudônimo “Christine Bradslaw”. Eles começaram a se comunicar regularmente por e-mail e mensagens de texto e, com o tempo, começaram a expressar interesse romântico um pelo outro. No entanto, mais tarde ficou claro que a mulher só fez isso para enganar o homem mais velho com a intenção de aplicar um golpe financeiro.

Depois de ganhar a confiança do idoso ela disse que estava temporariamente localizada na África do Sul, onde se dedicava à exportação de pedras preciosas para os Estados Unidos e para Colorado Springs em particular. Um tipo de conversa que existe na internet há pelo menos 20 anos nos antigos golpes espalhados por e-mail.

Ela disse-lhe que o Citibank havia congelado seus fundos e pediu ajuda financeira para seguir em frente com seus planos de exportar pedras preciosas para os EUA. O idoso então concordou em emprestar o dinheiro a ela, na condição de que ela devolveria.

Golpe de mais de US$ 600 mil

Como é de se imaginar, o tempo passou e a promessa da golpista de ir até os EUA com pedras preciosas para pagar o seu “amado” nunca se concretizou. No entanto, ela continuava enviando documentos que “provavam” seus negócios com pedras preciosas e com isso Clark continuava enviando criptomoedas para a sua amanda e futura esposa.

Entre 1º de outubro de 2020 e 22 de setembro de 2021 a vítima enviou um total de US$ 664.730 (cerca de 3 milhões de reais) em criptomoedas para a golpista, que nunca foi aos EUA e nunca pagou os muitos empréstimos.

Com isso Clark acabou pobre, roubado e ainda solteiro.

Atualmente ele está processando Leanne Kezin, pedindo uma indenização em dinheiro em um valor a ser estabelecido no julgamento, danos triplos sob o estatuto de roubo civil do Colorado, custos, honorários advocatícios e outras medidas como o Tribunal pode julgar justo e adequado.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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