Minerador de Bitcoin compra usinas de energia para minerar criptomoedas

A empresa arrecadou US$ 105 milhões para os empreendimentos na mineração de Bitcoin utilizando usinas de energia elétrica.

Existem diferentes estratégias e maneiras para minerar Bitcoin e criptomoedas. Alguns tentam parcerias com empresas ou tecnologias mais eficientes, outros simplesmente compram usinas de energia. Esse foi o caso da Stronghold Digital Mining, que comprou uma usina movida a carvão para minerar Bitcoin e já pretende comprar outra.

Como ressaltado pelo artigo da Mashable, a companhia com sede na Pensilvânia, EUA, comprou a usina de energia Scrubrass, em Venango County, também no estado da Pensilvânia.

A usina utiliza a queima de carvão para gerar energia, o que é uma preocupação ambiental comum, no entanto, a Stronghold afirmou que as suas operações não prejudicam o meio ambiente, mas sim, ajudam.

De acordo com a autopromoção da Stronghold, a mineração de Bitcoin feita através da usina de energia comprada por eles utiliza descarte de carvão mineral para gerar a energia para as mineradoras. A companhia afirma que atualmente está queimando 600 mil toneladas de carvão por ano para manter suas operações de Bitcoin.

O problema com o descarte de carvão é que eles são responsáveis por incêndios que prejudicam bastante o meio ambiente, como afirmando por Bill Spence, co-presidente da Stronghold.

“Incêndios causados por descarte de carvão causam desastres na Pensilvânia pelos últimos 100 anos. De forma simples, nós estamos utilizando técnicas de mineração de criptomoedas no século 21 para remediar os impactos da mineração de carvão do século 19 e 20 nas áreas ambientais mais negligenciadas dos Estados Unidos.”

Menor custo

A empresa arrecadou US$ 105 milhões para os empreendimentos na mineração de Bitcoin utilizando usinas de energia elétrica. Atualmente, com a usina de Venango funcionando, a companhia mantém a mineração em 1.800 mineradoras, mas de acordo com o Mashable, a companhia comprou uma segunda usina elétrica, no mesmo estado, chamada de Panther Creek, além de ter planos para uma terceira compra.

Todas possuem o mesmo objetivo de utilizar o descarte de carvão para alimentar a energia das mineradoras, ajudando a diminuir o impacto ambiental causado pela mineração de carvão dos séculos passados, de acordo com a Stronghold.

“A nossa administração da Scrubgrass combinado com os benefícios ambientais nos permitem minerar Bitcoin ao que acreditamos ser o menor custo da indústria enquanto nós fazemos uma contribuição transformadora para o ambiente.”

A ideia é diminuir a preocupação ambiental da mineração de Bitcoin, ou pelo menos, aumentar as possibilidades de discussão sobre a mineração das criptomoedas e o seu real impacto no mundo.

Por enquanto, essa é uma grande preocupação pelos defensores do meio ambiente e resta saber o quanto a moeda vai se tornar eficiente no futuro em relação ao seu gasto final de energia.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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