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“Não acredito na total falência do bitcoin, apesar de ser uma péssima moeda”, diz Lobo de Wall Street

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Jordan Belfort, conhecido no mercado como “Lobo de Wall Street”, deu um treinamento de vendas em Gramado, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira (30). Cada participante teve que pagar R$ 6 mil para assistir à apresentação, que fez parte da programação do Gramado Summit 2020.

Na cidade gaúcha, o ex-corretor da bolsa de Nova York – que teve a vida interpretada no cinema pelo ator Leonardo Dicaprio – deu entrevista para o Valor Econômico. Na conversa, ele falou sobre sua relação com as criptomoedas.

Ele disse que, embora goste da tecnologia blockchain, nunca foi muito com a cara da moeda criada por Satoshi Nakamoto.

“Quando o bitcoin subiu a US$ 20 mil, eu avisava que coisas que sobem tão rápido não são boas reservas de valor. E eu estava certo, muita gente perdeu muito dinheiro acreditando que iria subir a US$ 1 milhão, o que pra mim sempre foi coisa de gente com problema na cabeça”, falou .

Leonardo DiCaprio como Jordan Belfort no filme O Lobo de Wall Street

Conheço pessoas que estão lucrando com bitcoin

Na entrevista com o jornal, Belfort ainda disse que acha o bitcoin uma péssima moeda.

Apesar disso, o ex-corretor falou que respeita quem usa e investe no criptoativo. Disse também que conhece pessoas que estão faturando com o ativo digital. Ademais, disse que não acredita na ruína total do bitcoin.

“Hoje já não creio na possibilidade de uma falência total do bitcoin, mas ainda sou cético; esperaria mais três anos para ver qual será a reação dos governos quando isso crescer a ponto de incomodar”, disse.

Por fim, o Lobo de Wall Street também falou que o governo dos Estados Unidos só não atacou ainda mais as criptomoedas por causa da blockchain.

De acordo com ele, a tecnologia de registro distribuído poderia facilitar o trabalho das agências de espionagem.

Ceticismo com bitcoin é antigo

Vale lembrar que não foi a primeira vez que Jordan Belfort falou sobre criptomoedas. Em vídeo publicado em junho de 2018, por exemplo, ele disse que o “bitcoin é baseado na teoria do idiota maior”.

Em resumo, Belfort disse acreditar que a alta do bitcoin só ocorre porque existe uma crença de que sempre haverá alguém disposto a comprar a moeda digital por um valor maior.

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Autor:
Lucas Gabriel Marins