Texto de Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio
Análise do Bitcoin
Na última quinta-feira (03), os dados do Payroll vieram mistos, mas com sinais de enfraquecimento da economia: o crescimento dos salários desacelerou (0,2%), o desemprego subiu para 4,1% e os índices de atividade caíram. Isso fez o mercado entender que o Fed pode não ter espaço para subir mais os juros, e talvez até pense em cortar antes do esperado. O resultado foi uma reação positiva nos ativos de risco, com o Bitcoin oscilando 1,5%.
No mesmo dia, o preço do Bitcoin atingiu uma nova máxima mensal nos US$ 110.539, este valor não era revisitado desde junho de 2025. Após atingir este valor, o preço do Bitcoin recuou quase 3%, voltando a ser negociado por US$ 107.250.
Apesar da queda de 3% no período acima citado, o preço da principal criptomoeda do mercado continua trabalhando de forma lateral, sugerindo uma possível reacumulação de topo para dar continuidade ao movimento de alta.
Se houver rompimento da lateralização para cima com um alto fluxo comprador, os próximos alvos de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 111.200 e US$ 112.200.
No entanto, caso entre fluxo vendedor e reverta o movimento, os suportes de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 104.000 e US$ 101.475.
Análise do Ethereum
Após atingir a faixa de preço de US$ 2.619 na última quinta-feira (03), o preço do Ethereum recuou 6%, voltando a ser negociado por US$ 2.474 no dia seguinte.
No momento em que escrevo essa publicação, o ativo está sendo cotado por US$ 2.560, sendo que essa faixa de preço trata-se de uma resistência de curto prazo, portanto, caso o preço do Ethereum reverta a partir deste momento, os suportes estão nas faixas de preços de US$ 2.500 e US$ 2.250.
Contudo, se entrar um alto fluxo comprador para superar a resistência acima citada, os próximos alvos de curto e médio prazo que atuarão como resistência, estão nas regiões de liquidez dos US$ 2.777 e US$ 3.290.
Análise da Celestia
O destaque de hoje vai para a TIA, que entre os dias 01 de junho a 07 de julho, ou seja, até o momento desta publicação, teve uma valorização de +26%.
A TIA deixou de ser negociada por US$ 1.33 e atingiu a máxima de US$ 1.68 no período acima citado.
No momento em que a TIA atingiu os US$ 1.68, entrou um alto volume financeiro no topo, sugerindo uma possível correção no preço até os suportes 1.53 e US$ 1.47.
No entanto, caso entre fluxo comprador, as próximas resistências estão nas regiões de liquidez dos US$ 1.80 e US$ 1.94.