Paraná implementa certificado em blockchain após ser o primeiro estado a regular cursos microcredenciais em faculdades

Medida mostra que Governo do Paraná está preocupado com a melhora na qualidade do ensino em faculdades estaduais

A tecnologia do bitcoin, a blockchain, terá mais um caso de uso pioneiro no Brasil, agora no estado do Paraná, onde poderá ser a ferramenta utilizada para emissão de certificados digitais a alunos de cursos microcredenciais.

Isso porque, o Paraná se tornou na última segunda-feira (5) o primeiro estado a regular a nova modalidade de cursos. A regulamentação contou com aprovação no Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE-PR), que cuida das universidades estaduais.

Assim, além do compromisso com a educação profissional de alunos, melhora a experiência deles em outras áreas, o que amplia as oportunidades de empregabilidade.

Paraná regulamenta cursos microcredenciais com certificação em blockchain, entenda em mais detalhes

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) do Governo do Paraná havia colocado como demanda a regulamentação dos cursos microcredenciais. De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a nova regulação abrirá portas para novas modalidades de ensino presencial, remoto ou híbrido.

Além disso, a pasta está preparando uma chamada pública no valor de R$ 2 milhões para fomentar a oferta dos cursos microcredenciais pelas sete universidades estaduais do Paraná. A expectativa é a de que o edital possa ter sua publicação ainda no primeiro semestre de 2025.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, a implementação de microcredenciais representa um marco na modernização da educação paranaense. “Com essa regulamentação, o Paraná avança na promoção de um modelo educacional que valoriza a formação ao longo da vida, permitindo aos cidadãos adquirir novas competências, habilidades e aprendizados“, afirma. “A iniciativa coloca o estado na vanguarda da educação no Brasil, preparando os profissionais para os desafios atuais“.

Na próxima etapa, as instituições que integram o Sistema Estadual de Ensino Superior irão definir diretrizes individuais para disponibilizar os cursos em diferentes áreas de atuação profissional. A meta é fechar o primeiro ano com 175 opções de microcredenciais (25 por universidade), sendo 20 cursos com foco no mercado corporativo e cinco voltados para o setor público.

Aprendizagem continuada

A aprendizagem continuada é um dos pilares das microcredenciais, que na prática são capacitações de curta duração para atualização e ampliação de conhecimentos, com foco no aprimoramento de habilidades e na reciclagem profissional, os chamados upskilling e reskilling.

Esses termos vêm ganhando cada vez mais destaque na atual dinâmica de transformação digital para conceituar a necessidade de adaptação do trabalho às novas tecnologias.

A regulamentação também prevê a creditação acadêmica, ou seja, as microcertificações poderão ser integradas às grades curriculares dos cursos regulares de graduação, pós-graduação e extensão, conforme as diretrizes de cada universidade.

Dessa forma, os estudantes universitários poderão aproveitar as competências adquiridas em microcredenciais para avançar na formação acadêmica e profissional.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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