PicPay quer oferecer créditos com Bitcoin e facilitar meio de pagamentos

PicPay quer liderar o mercado e sua adoção no Brasil.

A chegada do PicPay no mercado de Bitcoin promete ser agressiva, de acordo com a própria empresa, que planeja oferecer créditos e facilitar meios de pagamentos com criptomoedas para seus clientes. O crescimento da fintech nos últimos anos tem relação com a ascensão dos meios de pagamentos digitais, sendo agora as moedas digitais parte do negócio.

Nos últimos dias, o PicPay liberou um comunicado ao mercado de que estaria entrando nesse ecossistema, com previsão de até agosto de 2022 já permitir que clientes comprem bitcoin.

Dessa forma, os 30 milhões de usuários ativos mensais teriam acesso às criptomoedas, sendo Ethereum e USDP também disponíveis na fase inicial. No longo prazo, a fintech diz esperar que 100 criptomoedas sejam listadas em sua plataforma.

PicPay poderá oferecer créditos com Bitcoin, além de facilitar meios de pagamentos

Em um comunicado aos clientes, o PicPay disse que não observa as criptomoedas apenas como um investimento, mas sim como um meio de pagamentos, entre outras oportunidades mais.

De acordo com o VP de Tecnologia, Anderson Chamon, a proposta da fintech é agressiva, ao passo que busca liderar a popularização das criptomoedas no Brasil.

“O PicPay vai entrar no mercado de cripto para liderar a sua popularização não apenas como investimento, mas também como uma forma de descentralizar os pagamentos e outros serviços financeiros.”

VP do PicPay, Anderson Chamon
VP do PicPay, Anderson Chamon. Divulgação

No primeiro estágio, os clientes poderão comprar criptomoedas e armazenar em seus aplicativos, não sendo possível saques e depósitos no primeiro momento. Mesmo assim, clientes terão a opção de pagar contas com saldo em criptomoedas, sendo que o meio de pagamento intermediará essa conversão.

Além disso, o PicPay informou que pretende criar mais produtos financeiros com criptomoedas, como o empréstimo pessoal, por exemplo. Segundo o executivo, cripto é como o dinheiro comum e seu uso será cada vez mais comum entre pessoas.

Mais investidores de Bitcoin que na bolsa brasileira

Ao chegar no mercado de criptomoedas, o PicPay deixa claro que observou o número de investidores desse mercado e da bolsa brasileira de ações, a B3. Como no levantamento ficou claro que em criptomoedas existem pelo menos o dobro de investidores, a empresa voltou seu foco para criar neste setor.

Até o final do ano, o PicPay quer ter uma corretora de criptomoedas própria, assim como uma criptomoeda stablecoin em Real, a Brazilian Real Coin (BRC).

Segundo o VP da empresa, contudo, as oportunidades no setor são muitas e eles buscarão liderar o mercado de forma rápida, com 30 milhões de clientes podendo aderir ao serviço.

“Hoje, o dobro de pessoas físicas cadastradas na Bolsa investem em criptomoedas no Brasil. Mas essa é apenas uma forma de ver esse mercado, com foco em investir em criptomoedas. Não chega nem perto das oportunidades em pagamentos, modalidades de crédito, entre outras, que é o que queremos fazer. Por isso, como a essência do PicPay está aí, em serviços financeiros, acreditamos que a adesão será muito rápida, já que o PicPay tem hoje 30 milhões de clientes ativos.”

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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