A queda do Bitcoin segue assustando os traders no mercado, alguns que não duvidam nem que testes na região dos US$ 42 mil seja possível. Nos últimos sete dias o Bitcoin perdeu 13% de seu valor, alcançando US$ 49 mil no mercado hoje.
Ao observar o período de 30 dias, a queda é ainda mais preocupante, com a principal moeda perdendo -26,8% de valor em relação ao Dólar.
Já no mercado de criptomoedas brasileiro, em comparação com o Real, o Bitcoin perdeu 16% nos últimos sete dias e segue cotado em R$ 275 mil.
Isso acontece 30 dias após o Bitcoin alcançar sua marca histórica no mercado em 10 de novembro, que chegou a cotação de US$ 69.044,77 em várias corretoras pelo mundo. No Brasil, a cotação do Bitcoin foi em R$ 378 mil naquela data, contando com uma desvalorização de R$ 92 mil nos últimos 30 dias.
De qualquer forma, caso a cotação se mantenha lateralizada, o Bitcoin caminha para o maior fechamento anual de sua história, após registrar uma alta em 2021 de 46% até hoje. Como reserva de valor, a moeda digital bate a inflação com essa alta e deixa o ouro longe, visto que no consolidado do ano o metal precioso cai 6% em sua cotação.
Com as quedas do mercado, várias altcoins também sofrem e seguem o Bitcoin, como o Ethereum, por exemplo, que perde 10% de valor nos últimos 30 dias e está cotado em R$ 23.434,76 hoje.
Com mercado ainda absorvendo a queda do Bitcoin, algumas altcoins valorizam
Com a queda no curto prazo e uma grande valorização no ano, nem todas as criptomoedas acompanharam o Bitcoin em seus movimentos de desvalorização recente.
Uma delas é uma criptomoeda de uma corretora descentralizada, a dYdX (DYDX), que sobre 2,4% nas últimas 24 horas, alcançando a cotação de US$ 7,5 por unidade. Nos últimos seis dias, essa criptomoeda se recupera de uma queda no mercado e valoriza 32%.
Outro projeto que ignorou o Bitcoin foi a Flux (FLUX), projeto da Web 3.0 que cria infraestrutura em nuvem nas redes de várias criptomoedas, como a Kadena, Ethereum, Solana e Binance Smart Chain.
Nas últimas 24 horas, esse projeto rompeu sua máxima histórica de mercado, e valorizou mais de 70% no período. Cotada em US$ 2,16 por unidade, esse projeto é ligado a um dos setores que pegou fama nos últimos meses, assim como DeFi, NFTs, entre outros.
A WEB 3.0, contudo, é uma área que Elon Musk afirmou recentemente não ser fã e que pessoas estão oferecendo muito no mercado, ou seja, pode ser alto o risco neste setor.
De qualquer forma, fica claro que a queda do Bitcoin não afastou todas as altcoins, com algumas ainda mostrando fortes movimentos de alta, apesar do alto risco de se negociar projetos novos no mercado.
