Registro de marca “Bitcoin Banco” é negada para pernambucano

Empresa já existe e está atravessando um momento difícil para honrar com saques de clientes.

Uma empresa de Pernambuco tentou registrar no INPI um nome de outra marca que pode já existir. Dessa forma, o pedido de registro de um pernambucano que pode ser similar ao Grupo Bitcoin Banco foi suspenso.

O Grupo Bitcoin Banco é uma empresa com sede em Curitiba, no estado do Paraná. A empresa ganhou fama após patrocinar uma série de eventos da comunidade Bitcoin brasileira.

Contudo, em 2019 a empresa passou a apresentar uma série de problemas para seus investidores. Assim, vários clientes da empresa ainda não conseguem sacar seus fundos do Bitcoin Banco.

A nova “Bitcoin Banco” também seria uma empresa que trabalha com um robô de investimentos.

Grupo Bitcoin Banco é citado em registro de pernambucano, que pode ter marca similar

De acordo com dados do INPI, o pernambucano tenta desde abril o registro de sua marca. Sua solicitação para registro de marca seria para seu produto “CC – Crypto Currency Bot” ou “CCBOT robô de criptomoedas”.

O registro junto ao INPI deve seguir um rigoroso processo e não ser similar a nenhuma outra marca. No entanto, segundo o INPI, o registro pedido pelo pernambucano deverá ser julgado por “Sobrestamento do exame de mérito”.

Isso porque, no entendimento dos avaliadores do INPI, o pedido de registro pode ser similar ao do conhecido Grupo Bitcoin Banco. Ou seja, o pernambucano terá que aguardar a avaliação minuciosa de seu pedido, que pode até ser indeferido caso o INPI julgue ser similar.

Segundo o manual de marcas do INPI, o sobrestamento de marca acontece em pelo menos nove ocasiões. Nestes casos, a empresa deverá avaliar o porque o pedido foi suspenso para recorrer da decisão.

O INPI dá o prazo de 60 dias para recorrer após a publicação, que foi feita nesta terça (3).

“Nova marca Bitcoin Banco” também trabalha com rendimentos em criptomoedas

Um dos problemas que assolaram os clientes do Grupo Bitcoin Banco foram os rendimentos oferecidos com criptomoedas. Era comum ver que investidores buscavam fazer operações de arbitragem nas corretoras do GBB, buscando lucros com Bitcoin.

Alguns ainda faziam as operações com robôs de criptomoedas. No entanto, após vários meses vários clientes ainda estão com seus saldos bloqueados nas corretoras. Atualmente, o grupo passa por uma recuperação judicial e enfrente uma série de processos na justiça brasileira.

A “nova” Bitcoin Banco então, que teve o registro do pernambucano suspenso, também seria uma empresa que trabalha com supostos rendimentos em criptomoedas. Os chamados robôs de operações com criptomoedas, entretanto, estão ficando mal vistos pela comunidade brasileira.

Várias empresas deram problemas com propostas semelhantes no último ano. Uma delas, a Atlas Quantum, chegou a ser o motivo de maior arrependimento da vida de um famoso youtuber brasileiro.

Além disso, a Midas Trend, com sede na Bahia, levou inúmeros investidores a amargarem prejuízos. Ambas as empresas promoviam investimentos com robôs de criptomoedas, um serviço que tem sido marcado por golpes no país.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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