Investidor tetraplégico pede mais acessibilidade em plataformas de criptomoedas

Investidor dá dicas para que plataformas implementem ferramentas simples para melhorar a acessibilidade de aplicativos.

Um investidor de Bitcoin brasileiro que ficou tetraplégico em 2017, contou o que ele acredita que poderia ser melhorado em plataformas de criptomoedas.

Descendente de índio, Eduardo Taquary contou ao Livecoins que sempre teve vontade de operar no mercado de criptomoedas. Quando sofreu uma lesão na medula, nas vértebras C4 e C6, ele acabou ficando tetraplégico.

Dois anos após seu problema, ele ganhou movimentos parciais no braço e utiliza seu smartphone para superar as limitações que sua doença o impôs. Determinado, ele acredita que não deve parar de estudar e tem buscado ganhar dinheiro com criptomoedas.

“Utilizo a tecnologia do sistema Android, para a acessibilidade, traduzir idiomas, aprender sobre o mercado de Bitcoin, aplicativo de audiobook para ouvir textos em PDF, etc.”

Com conhecimentos em técnico em informática, Eduardo conheceu o Bitcoin e seus fundamentos no hospital

Antes de todos os seus problemas, Eduardo conta que trabalhava como técnico de informática, onde adquiriu muita experiência no setor.

Com isso, surgiu nele a vontade de conhecer o Bitcoin, um assunto que ele via em rodas de conversa, mas devido à rotina atarefada e muitas viagens, momento que nunca teve tempo para se dedicar. Em 2017, contudo, ele afirma que isso mudou, quando ele sofreu uma lesão medular e passou internado no hospital por 4 meses.

“Conheci em 2017, mas como eu viajava muito a trabalho, nunca tinha tempo. A paixão para entender como funciona toda a estrutura do Bitcoin começou na UTI do HGE onde fiquei 4 meses internado. Havia no hospital três fisioterapeutas do mercado financeiro, eles operavam em uma corretora da bolsa de valores, daí todos os dias a gente conversava sobre Bitcoin e mercado financeiro”.

Ele acredita que sua condição no hospital foi uma pausa na qual ele não poderia deixar de aproveitar para conhecer o Bitcoin. A reportagem, o investidor de Bitcoin brasileiro que ficou tetraplégico lembra que seu início com a moeda digital foi em meio a uma entubação com respirador, sondas e outros equipamentos.

“Minha família pagava um cuidador e toda vez que os cuidadores iam ficar comigo no hospital, eu colocava no YouTube para entender melhor como funcionava o Bitcoin”.

“Comunidade Bitcoin e Python têm semelhanças, ambas são fortes”

Como era um velho conhecido da área técnica de informática, já tendo contatos com a comunidade Python, por exemplo, lembra que levou ele gostar ainda mais do Bitcoin, que é uma moeda de código livre e descentralizada. Eduardo considera que ambas as comunidades são fortes.

Mesmo assim, sua relação com o mercado de Bitcoin atualmente é de operador, ele lembra que como não tem muitos recursos, optou por concentrar no day trade, utilizando os aplicativos da Binance e TradingView para operar.

Questionado sobre o que ele vê como um empecilho no uso dos aplicativos de negociação de criptomoedas que utiliza, ele declarou que o Zoom para ampliar gráficos e uma ferramenta de leitura de texto são detalhes simples que fazem falta.

Na opinião do investidor, essa área é muito promissora para jovens, que devem concentrar seus esforços para aprender sobre Bitcoin, blockchain, metaverso e tecnologia em geral. Ele fez questão de enviar uma mensagem para que outras pessoas também lutem para operar no mercado, independente das adversidades.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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