Polícia prende 14 vagabundos que se diziam “investidores bem-sucedidos” de bitcoin

Trombadinha chamavam vítimas em aplicativos de mensagens para oferecer "oportunidade de ganhos"

14 vagabundos foram presos por operar um golpe com bitcoin. Os criminosos enganaram vítimas por pelo menos dois meses antes de serem presos. Eles passavam as vítimas para trás usando aplicativos de mensagens, personificando investidores bem-sucedidos e solicitando criptomoedas às vítimas.

Caso encontrasse possíveis vítimas em grupos legítimos de criptomoedas, eles as chamavam no privado para apresentar uma “oportunidade de lucro.”

A tática de ostentação para aplicar golpes nos investidores de criptomoedas é muito comum no universo do bitcoin. Existem Youtubers, por exemplo, que ostentam vida de luxo, postando fotos em Dubai e com Ferraris, mas na verdade orquestram verdadeiros golpes, promovendo pirâmides e pedindo aos seus seguidores para comprarem moedas inúteis que só eles mesmo vendem.

De acordo com o Coinnounce, 14 chineses estavam envolvidos com o golpe. As autoridades estavam vigiando o grupo nas últimas semanas antes de realizar a prisão no sábado (18), em Iskandar Puteri, perto de Cingapura.

“Realizamos um trabalho de inteligência por quase dois meses antes de invadir o local e conseguimos prender os 14 chineses.

“Nossa investigação preliminar constatou que eles estavam envolvidos em uma fraude de investimento envolvendo a venda de moeda digital (bitcoin) que não existia e visava cidadãos chineses como vítimas”, disse o responsável pela operação.

Em um esquema semelhante, os golpistas usam fotos de celebridades para atrair potenciais vítimas a investir na Bitcoin Evolution, a mesma que aqui no Brasil tenta enganar pessoas utilizando imagem do apresentador do Big Brother Brasil, Tiago Leifert.

Dzulkhairi (centro) mostra os equipamentos apreendidos pelos golpistas. Imagem: Sinarharian
Dzulkhairi (centro) mostra os equipamentos apreendidos pelos golpistas. Imagem: Sinarharian

Vagabundos podem pegar até 10 anos de prisão

Caso sejam condenados, os trombadinhas pegos pela polícia podem enfrentar pena de prisão de até 10 anos, além de multa.

O número de golpes com criptomoedas no mundo aumentou exponencialmente com o crescimento da indústria.

Na maioria dos países, as criptomoedas não são regulamentadas, o que permite que os golpistas executem esquemas de pirâmide, como o da Unick Forex e Indeal, elaborados para roubar dinheiro das vítimas.

Os criminosos agiam em bando porque, um se apresentava como um grande investidor de sucesso, e os outros agiam como investidores interessados, e depois diziam que tiveram sucesso no “recém investimento”.

O comandante responsável pela prisão dos golpistas explicou a natureza dos crimes cometidos:

“Os suspeitos têm entre 20 e 30 anos, com três deles sem documentos de identificação válidos.

Um deles seria um investidor de sucesso ou um mentor, enquanto o restante agiam como investidores antes de criar um grupo de mensagens através dos aplicativos WeChat e QQ Messaging para cada uma de suas vítimas.

Todos os suspeitos dariam um falso testemunho para convencer a vítima a investir. ”

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