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55% dos fundos hedge tradicionais agora investem em criptomoedas e AUM médio cresce 1,7x ano-a-ano, revela estudo

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Um estudo feito pela Alternative Investment Management Association (AIMA) revela que 55% dos hedge funds tradicionais estão investindo em criptomoedas, um crescimento em relação aos 47% do ano anterior.

Somado a isso, a média dos ativos sob gestão (AUM) saltou de US$ 79 milhões em 2024 para US$ 132 milhões em 2025, representando um aumento de 67% na exposição ano-a-ano.

Bitcoin, Ethereum e Solana são as três principais criptomoedas nestes portfólios. Ativos do mundo real (RWA) aparecem na lanterna.

Estudo revela comportamento de fundos hedge em relação às criptomoedas

O estudo da AIMA contou com a participação de 122 investidores institucionais e gerentes de fundos hedge que somados gerenciam US$ 982 bilhões em ativos. Enquanto 45% deles estão localizados nos EUA, 33% estão na EMEA, 14% na APAC e 8% em outras regiões.

“A exposição a criptoativos aumentou, com 55% dos fundos agora investidos em 2025, ante 47% em 2024.”

“Em média, os fundos destinam 7% do AUM a cripto (acima dos 6% em 2024), embora mais da metade aloque menos de 2%”, revela o estudo. “A exposição é semelhante entre tamanhos de fundos: 53% dos menores (AUM < US$ 1 bilhão) e 57% dos maiores.”

Estudo revela que fundos hedge tradicionais ainda mantém exposição pequena às criptomoedas. Fonte: AIMA/Reprodução.

No entanto, 71% dos entrevistados afirmaram que pretendem aumentar suas exposições no futuro. Antes disso, 46% tinham esse pensamento em 2023 e 33% em 2024.

Dentre as formas de investimento, o mercado de derivativos aparece como a principal escolha das instituições, seguido pelo mercado à vista. ETFs são a terceira opção.

Ativos tokenizados e equities aparecem pela primeira vez no relatório.

Fundos puderam escolher mais de uma opção de resposta. Fonte: AIMA/Reprodução.

Metade dos fundos que não investem planeja investir no setor nos próximos três anos.

43% deles afirmam que não investem em criptomoedas porque elas não fazem parte de seus mandatos e somente 7% disseram ter falta de convicção neste mercado.

Estudo também detalha comportamento de fundos hedge que não investem em criptomoedas. Fonte: AIMA/Reprodução.

Cada fundo possui sua própria estratégia sobre criptomoedas

Seguindo, o estudo da AIMA também aponta que cada fundo possui sua própria estratégia. Como exemplo, somente 24% deles estão focados em apenas posições compradas (longs).

A principal escolha é de multi-estratégia, seguida por uma exposição neutra ao mercado.

Fundos possuem diferentes tipos de exposição ao mercado cripto. Fonte: AIMA/Reprodução.

Os fundos estão expostos em Bitcoin (86%), Ethereum (80%), Solana (73%), outras moedas listadas em corretoras centralizadas (59%), outras criptomoedas listadas em corretora descentralizadas (41%).

Na sequência aparecem XRP (37%), Cardano (27%) e, finalizando a lista, tokens de RWA (8%).

Conforme algumas criptomoedas oferecem opções de staking, a pesquisa também revela que 39% dos fundos opta por soluções de custódia de staking (via corretoras, por exemplo), seguido por 35% fazendo staking líquido e 25% fazem re-staking.

Por fim, o estudo também abordou a visão dessas instituições sobre as mudanças regulatórias nos EUA, bem como opiniões sobre quais setores do mercado que precisam melhorar, tokenização, dentre outros pontos.

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Henrique HK

Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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Henrique HK