FGV diz que brasileiros compram mais criptomoedas que franceses e britânicos

Investidores dos três países tem medo de perder com investimentos.

A FGV divulgou um estudo que mostra que o percentual de brasileiros que compram criptomoedas é maior que de franceses e britânicos. Essa seria uma peculiaridade dos investidores do Brasil, que procuram mais risco em seus aportes.

Os dados foram divulgados na última segunda-feira (13), quando o Centro de Estudos em Finanças (FGVcef) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas comparou os perfis dos investidores do Brasil, Reino Unido e França.

O que chama atenção para o estudo é que os brasileiros se mostraram menos dispostos a investir para o longo prazo, preferindo ativos de médio prazo para retorno. Além disso, investidores do país costumam seguir mais as recomendações de gerentes de bancos que poupadores dos países europeus.

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Percentual de brasileiros que compram criptomoedas é maior que de britânicos e franceses, diz FGV

Em novembro de 2021, a FGV conversou com 595 indivíduos, sendo 200 do Brasil, 198 na França e 197 no Reino Unido. Dessa forma, os voluntários preencheram questionários em seus idiomas nativos sobre o tema de investimentos, que tiveram os dados tabulados e agora apresentados.

Já na primeira pergunta, os participantes tiveram que declarar onde investem seu capital. Assim, os principais investimentos de brasileiros, britânicos e franceses se mostrou em poupança e seguros pessoais.

Em seguida, eles divulgaram possuir títulos públicos, ações, criptomoedas, imóveis, moedas e commodities e investimentos estrangeiros.

Chama atenção neste estudo da FGV que, os brasileiros se mostraram mais dispostos a comprar criptomoedas, sendo que mais de 10% dos participantes declarou estar investido neste setor, valor muito acima do apurando entre franceses e britânicos.

Percentual de brasileiros que compram criptomoedas é maior que de franceses e britânicos, diz FGV
Percentual de brasileiros que compram criptomoedas é maior que de franceses e britânicos, diz FGV

Além de criptomoedas, os brasileiros se destacam também nos investimentos em Títulos Públicos e Renda Fixa, além de moedas e commodities.

Criptomoedas são de maior risco que outras classes de ativos

De acordo com a FGV, as criptomoedas são consideradas no estudo os ativos de maior risco. Para medir esse quesito, foi utilizada uma escala de 0 até 3, sendo 0, sem risco; 1, baixo risco; 2, médio risco; e 3, alto risco.

No geral, os investidores dos três países concordaram com as avaliações de todos os ativos, destacando as criptomoedas como “mais perigosas”.

Investidores dos três países consideram as criptomoedas o investimento de maior risco, diz FGV
Investidores dos três países consideram as criptomoedas o investimento de maior risco, diz FGV

No quesito horizonte de tempo para seus investimentos, os franceses concentram-se entre médio e longo prazo. Já os brasileiros e ingleses têm a preferência pelos investimentos de médio prazo, ainda que investidores do Brasil sejam os que mais invistam em curto prazo e menos no longo em todo o estudo.

Unânime entre os investidores dos três países, o maior medo deles é a perda permanente do seu investimento, revelado então o maior temor que preocupa pessoas dos três países.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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