O diretor de Relações Institucionais da Binance América Latina, Daniel Mangabeira pediu a união do mercado em torno de temas relevantes de discussão pública, como a regulamentação, por exemplo.
Com passagens pela Bitso e Uber, Daniel tem conhecimento de como é trabalhar em indústrias de tecnologia que enfrentam resistência da concorrência e governos.
Dessa forma, ele agora está atuando como Coordenador do Comitê de Criptomoedas e Blockchain da camara-e.net. A entidade fundada em 2001 busca criar um ecossistema com maior representatividade da economia digital no país.
Para isso ocorrer, é importante buscar um consenso no setor entre agentes públicos e privados, assim como nacionais e internacionais, desenvolvendo um ambiente de negócios online no Brasil mais justo para os participantes.
Entre os associados da camara-e.net estão grandes empresas como a Softbank Group, Amazon, TikTok, Carrefour, Correios, Mercado Livre, Nubank, o Supremo Tribunal Federal (STF) e vários outros. Assim como as corretoras de criptomoedas Bitso, Binance e Coinext.
Diretor da Binance pede união do mercado no Brasil
O Comitê de Criptomoedas e Blockchain da Câmara Brasileira da Economia Digital foi oficialmente lançado na última quarta-feira (20). Já na primeira reunião, participaram empresas do setor de economia digital, especialmente exchanges de criptomoedas, meios de pagamento e marketplace.
Presidindo o comitê está o Diretor da Binance na América Latina, Daniel Mangabeira, que espera criar um ambiente de construção de propostas com agentes do segmento, pregando a união do mercado em prol de um ecossistema mais benéfico aos usuários e toda a sociedade.
“O Comitê, pioneiro no setor, vai permitir o posicionamento dos agentes do segmento e a construção de propostas para o desenvolvimento e expansão dessa indústria. A discussão envolve o debate regulatório, que é de suma importância, bem como a construção da comunidade digital, criando condições que permitam o uso dos criptoativos da forma mais benéfica e inclusiva para usuários, investidores e a sociedade como um todo.”
O mercado de criptomoedas no Brasil cresceu muito nos últimos anos, com a população antenada no assunto. Assim, eventuais disputas de empresas podem atrapalhar o reconhecimento da tecnologia por quem está chegando agora no setor, devendo medidas urgentes serem tomadas para corrigir o problema.
“Existe um vácuo institucional no mercado de criptomoedas do Brasil”
Em nota enviada ao Livecoins, Leonardo Palhares, presidente da camara-e.net, declarou que há um vácuo institucional no mercado de criptomoedas no Brasil. Em simultâneo, esse ambiente cresce rapidamente, ou seja, é importante que o comitê debata os temas com celeridade.
“Hoje, existe um vácuo institucional no Brasil, em que o mercado de criptoativos está se desenvolvendo a passos largos, sem que existam instituições que possam albergar o debate de políticas públicas, regulamentação e boas práticas, funções exercidas pela camara-e.net há mais de 20 anos, desde que foi fundada para impulsionar o desenvolvimento da economia digital como um todo no país.”
A novidade apresentada na última quarta espera fazer parte do debate político brasileiro de criptomoedas, que aguarda regulamentações a serem aprovadas pelo Congresso Nacional em breve.