O Fórum Econômico Mundial (WEF, sigla em inglês), publicou um documento intitulado “Caminhos para a Regulação de Criptoativos: Uma Abordagem Global” que explora a necessidade de uma abordagem coordenada entre os países para regular as criptomoedas e os desafios que isso traz.
O documento destaca a importância de uma abordagem colaborativa para lidar com a interconectividade entre os sistemas financeiros tradicionais e os ecossistemas de criptomoedas.
No documento de 34 páginas, o WEF afirma que a regulação global e coordenada das criptomoedas não é apenas desejável, mas necessária.
Em suma, o documento fornece informações sobre os desafios e oportunidades associados à regulação de criptomoedas em escala global, enfatizando a necessidade de uma abordagem colaborativa e coordenada entre formuladores de políticas, reguladores e participantes do setor para abordar os desafios enquanto promove inovação e crescimento econômico.
Regulação global de criptomoedas
Conforme o Fórum Econômico Mundial, à medida que as criptomoedas continuam a ganhar popularidade, é essencial que os governos considerem as recomendações apresentadas no documento para garantir que os ativos digitais possam ser regulamentados de forma eficaz.
O documento enfatiza que, embora as criptomoedas tenham o potencial de revolucionar as finanças, elas também representam riscos significativos, incluindo lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
Portanto, é essencial desenvolver um quadro regulatório que possa abordar essas questões enquanto promove inovação e crescimento econômico.
Um dos principais desafios para alcançar uma abordagem global para a regulação de criptomoedas é a falta de consenso entre os formuladores de políticas sobre como regular esses ativos.
O documento então sugere que os formuladores de políticas devem trabalhar juntos para desenvolver um quadro regulatório que possa equilibrar inovação com gerenciamento de riscos.
Outro desafio destacado no documento é a necessidade de transparência nas transações com criptomoedas. A falta de transparência dificulta aos reguladores a monitorar as transações e identificar riscos potenciais.
Assim, o WEF sugere que os formuladores de políticas devem considerar a implementação de medidas como as regulamentações Know Your Customer (KYC) e Anti-Money Laundering (AML).
Dado que as criptomoedas são, por natureza, sem fronteiras, é essencial que os reguladores de diferentes países trabalhem juntos para desenvolver um quadro regulatório consistente.
Desafios das criptomoedas
O documento sugere que organizações internacionais como o Grupo de Ação Financeira Internacional (FATF) podem desempenhar um papel importante na facilitação dessa cooperação.
Além disso, o WEF destaca alguns benefícios potenciais do uso de criptomoedas, como a redução de custos e a inclusão financeira. No entanto, esses benefícios só podem ser alcançados se elas forem regulamentados de forma adequada e eficaz.
O WEF também destaca que uma variedade de ferramentas regulatórias é necessária para regular o setor, desde estruturas legislativas até códigos de conduta voluntários e esforços educacionais.
Além disso, como as criptomoedas partem de uma premissa de transparência, é possível imaginar ferramentas regulatórias ainda melhores para abordar preocupações transfronteiriças.
O documento do WEF conclui enfatizando que uma abordagem global para regular criptomoedas é essencial para garantir que esses ativos possam atingir seu potencial máximo enquanto minimiza riscos aos consumidores e à estabilidade financeira.