STF usa token de criptomoeda para compensar carbono

Criptoativo Ambify (ABFY) é listado em corretoras de criptomoedas brasileiras

O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que recebeu certificados de crédito de carbono zero em suas atividades de 2023 e 2024, que utiliza o token de uma criptomoeda para realizar as compensações.

Em anúncio na segunda-feira (18), o STF indicou que houve a compensação integral das emissões de gases de efeito estufa (GEE) de suas atividades.

Com os certificados físicos, se torna possível verificar “o número de série de cada crédito, representa uma prova material, auditável e transparente da ação climática realizada pelo STF e reafirma o compromisso da Corte com a neutralização de suas emissões e com soluções tecnológicas sustentáveis e inéditas“.

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Certificado do STF em compensação de crédito de carbono token criptomoeda
Certificado do STF em compensação de crédito de carbono (Foto/Reprodução).

STF tem acordo com empresa para tokenizar crédito de carbono

De acordo com informações divulgadas pelo próprio supremo, a iniciativa é resultado do programa STF Carbono Zero e do Acordo de Cooperação Técnica assinado com a empresa Biofílica Ambipar Environmental Investments.

Um dos principais diferenciais desse acordo é o uso da tecnologia blockchain para converter os créditos de carbono em ativos digitais únicos (“tokenizar“).

Cada tonelada de carbono compensada é convertida em um ativo digital exclusivo e rastreável, assegurando a integridade e a rastreabilidade do processo.

A utilização desses créditos é registrada em uma plataforma pública e imutável, o que garante que os créditos não possam ser reutilizados ou manipulados.

Com isso, qualquer pessoa pode verificar a origem e o destino dos créditos de carbono utilizados pelo STF. Com informações divulgadas pelo próprio tribunal.

A entrega dos certificados simboliza a consolidação de uma política ambiental ativa e efetiva no STF e o um compromisso que faz parte da Política de Sustentabilidade do Tribunal. Ao adotar tecnologias emergentes como a tokenização e o blockchain, o Supremo se posiciona como uma instituição moderna e transparente, que busca soluções inovadoras para seus desafios e se coloca na vanguarda da governança digital e ambiental no setor público“, disse o comunicado.

Além do STF, grandes empresas do Brasil já utilizam processo de tokenização em blockchain para compensação de carbono

Além do STF, a Ambipar informa em sua página que tem clientes como UltraGaz, XP Investimentos, Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Boticário, Itaú, Ipiranga, entre outros.

A empresa afirma que já possui mais de 150 clientes de vários seguimentos, mostrando que muitas empresas buscam tokenizar sua pegada de carbono em blockchain, com a facilitação do serviço.

Desde março de 2025, a B3 já lista uma opção de compra de créditos de carbono com a Ambify.

Além disso, a empresa mantém em corretoras de criptomoedas a listagem da sua criptomoeda Ambify (ABFY), que também representa créditos de carbono.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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