Fórum Econômico Mundial vai estudar blockchain e criptomoedas

Um dos principais objetivos da organização é manter todo o procedimento o mais transparente possível, permitindo que qualquer um possa ter acesso completo a todos os recursos e todos os relatórios disponibilizados.

O Fórum Econômico Mundial (FEM) é uma organização sem fins lucrativos com base em Genebra que organiza encontros anuais com alguns dos nomes mais importantes da indústria, em Davos. O FEM acabou de anunciar o lançamento de uma iniciativa para focar nos estudos em blockchain e criptomoedas, analisando as atuais regulamentações, padrões técnicos e práticas da indústria.

De acordo com um anúncio, o Fórum Econômico Mundial deu inicio a Iniciativa de Mapeamento de Padrões Globais (IMPG), que será a primeira e mais abrangente tentativa de avaliar a situação geral da indústria blockchain. Para esses estudos, o IMPG terá como base os dados de 30 entidades de normas técnicas, 185 jurisdições e quase 400 grupos setoriais.

A ideia é divulgar relatórios ao público para oferecer à comunidade e a indústria de blockchain dados para desenvolver diferentes modelos e padrões criteriosos para promover o avanço geral de todo o setor.

Um dos principais objetivos da organização é manter todo o procedimento o mais transparente possível, permitindo que qualquer um possa ter acesso completo a todos os recursos e todos os relatórios disponibilizados.

A iniciativa é encabeçada pelo Global Blockchain Business Council e pelo Fórum Econômico Mundial, tendo como principais colaboradores a Accenture, a Digital Currency Initiative, o MIT Media Lab, a ESG Intelligence, a Global Digital Finance (GDF), o Hyperledger, a Linux Foundation, o ING, o Milken Institute, a SIX Digital Exchange (SDX) e outras entidades globais. Há uma lista completa com todos os colaboradores da iniciativa.

Iniciativa do Fórum Econômico Mundial atende à demanda do setor

De acordo com as informações do documento, a criação da IMPG tem como objetivo atender a demanda do próprio setor.

“Tem havido um forte sinal de demanda por um catálogo da atividade ligada à padronização que pudesse servir como alicerce para facilitar a implementação e a interoperabilidade responsáveis.

Ficamos muito contentes em colaborar com o Global Blockchain Business Council e com membros de nosso Conselho de Blockchain para criar esse recurso de livre acesso que pode ser usado pelo ecossistema, por formuladores de políticas e por muitos outros para informar suas abordagens da tecnologia e a adoção de padrões daqui em diante.”, disse Sheila Warren, líder de Blockchain do Fórum Econômico Mundial

Alguns dos principais pontos destacados nos relatórios são: a fragmentação da tecnologia tanto mundialmente como dentro das jurisdições, as sobreposições, lacunas e conflitos na determinação de padrões — e onde essas atividades podem ser prematuras —, a falta de diretrizes dinâmicas para novos usos da tecnologia, a necessidade de estratégias proativas por parte das organizações e o papel importante dos reguladores em definir o futuro da tecnologia.

Os relatórios também oferecem orientações aplicáveis a stakeholders dos setores público e privado e trazem um mapa mundial interativo das leis e diretrizes relacionadas a blockchain.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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