Um recente estudo publicado pela Santiment revelou que as baleias (grandes detentores) compraram 170 mil bitcoins nas últimas cinco semanas, avaliados em cerca de US$ 6.2 bilhões.
De acordo com o estudo, endereços que têm entre 100 e 10 mil bitcoins continuam acumulando a moeda digital.
“Baleias de Bitcoin segurando entre 100 e 10.000 BTC continuam acumulando desde a queda de maio que sacudiu muitas mãos fracas.”
Na análise da Santiment, a acumulação tem sido grande nas últimas semanas, sendo que 130 mil bitcoins foram acumulados nas últimas cinco semanas, com mais 40 mil acumulados nos últimos dez dias.
Ou seja, desde o dia 17 de julho o mercado enfrenta um forte movimento de compra por baleias.
“Esses endereços agora acumulam mais 130.000 BTC nas últimas 5 semanas e mais 40.000 apenas nos últimos 10 dias”.
Antes do novo movimento de compra, as baleias haviam vendido algumas posses, mas voltaram a comprar na baixa do mercado, aproveitando o momento para acumular mais moedas.
Além de estudar os movimentos das baleias do mercado, a Santiment também rastreia os endereços em tempo real, tentando assim prever movimentos bruscos no preço do Bitcoin.
Detentores de longo prazo
É claro que essas baleias do mercado de Bitcoin são monitoradas, mas ninguém sabe a identidade das pessoas por trás desses endereços. Mesmo assim, os movimentos indicam que são investidores de longo prazo do Bitcoin, ou seja, não chegaram recentemente no setor.
Isso porque, em um estudo gráfico da Glassnode, é possível identificar que os compradores de longo prazo do Bitcoin são aqueles que mais acumularam nas últimas semanas.
Simultaneamente a este movimento, os investidores de curto prazo venderam suas posses, mostrando que não estavam mais participando do mercado, como observou Lex Moskovski, investidor do mercado.
Por fim, os movimentos das baleias comprando mais moedas ajudam a concentrar mais o mercado, indicando que quem acredita no longo prazo da tecnologia quer acumular mais moedas, enquanto a adoção segue crescendo por pessoas e empresas.
