Apresentador é assaltado, perde R$ 200.000 e criptomoedas: “É uma quadrilha”

Thiago Asmar, apresentador da Jovem Pan, veio a público anunciar que foi assaltado por uma quadrilha que, segundo ele, é muito grande. Dentre as perdas estão R$ 200.000 que estavam no banco e um valor não revelado de criptomoedas que estavam em uma exchange.

Segundo informações da Joven Pan, Thiago Asmar, também conhecido como Pilhado, foi assaltado em um Uber no bairro da Bela em São Paulo.

O alvo dos criminosos era o seu celular, cujo Asmar foi obrigado a desbloquear antes de entregá-lo. Com isso, eles obtiveram acesso tanto a contas bancárias quanto de contas em uma exchange de criptomoedas, sacando os fundos de ambas.

São uma quadrilha, afirma apresentador assaltado

Em conversa com a Joven Pan, Pilhado conta que o pior não foi ter perdido o seu celular, afinal os criminosos tinham um plano bem maior: obter acesso as suas contas financeiras e então esvaziá-las.

Embora o banco, onde a vítima é cliente, já tenha confirmado que efetuará o reembolso do montante perdido, Pilhado aponta que os criminosos conseguiram sacar seu dinheiro da exchange de criptomoedas Binance após criar uma conta, com seus dados, em um banco brasileiro.

“Esvaziaram meu aplicativo Binance, de criptomoeda, que, por sinal, eu vou entrar na Justiça, porque não me reembolsaram. […] É uma quadrilha. Para você ter ideia, eles criaram uma conta em um banco que eu nem conheço no meu nome, Juno, um banco chamado Juno, no Paraná.”

Devido ao modus operandi dos criminosos, Pilhado acredita que se trate de uma quadrilha muito grande, “com muita gente grande envolvida.”

Sua tese também é compartilhada pelo delegado Roberto Monteiro que, também em declaração a Jovem Pan, afirmou que estes grupos possuem hierarquias, ou seja, cada um deles é especializado e encarregado a dada parte do serviço.

“Geralmente esses golpes têm a figura daquele que vai buscar informações no celular, aquele que é especialista também em tecnologia e que extrai esses dados e depois começa a utilizar dados pessoais das vítimas”

Concluindo, Monteiro explica que tais dados são então usados para transferências, saques, obtenção de empréstimos, e tudo mais que o aplicativo do banco permite.

Com isso, fica o alerta para manter suas criptomoedas preferencialmente em dispositivos offline como carteiras de hardware, guardadas em local seguro. Embora não haja mais detalhes sobre a perda dos fundos que estavam na Binance, talvez Pilhado tenha um pouco de sorte no caso já que os criminosos usaram contas bancárias para realizar o saque, podendo conseguir reembolso.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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