Arthur Hayes fala em ‘divórcio entre China e EUA’ e faz nova previsão sobre o Bitcoin

Bilionário defende que Bitcoin é uma melhor alternativa frente ao ouro devido às suas características digitais.

Arthur Hayes, fundador da BitMex, publicou mais um longo texto em seu blog analisando a situação macroeconômica. Como destaque, o bilionário fala sobre um divórcio entre China e EUA, apontando que o Bitcoin pode se beneficiar dessa guerra comercial.

Outro ativo citado pelo bilionário foi o ouro. No entanto, destaca que o Bitcoin possui grandes vantagens frente ao metal.

No início do ano, Hayes previu que o Bitcoin passaria por uma forte queda. Após acertar sua previsão, o executivo mudou de lado, agora apostando em uma forte alta para o segundo semestre.

China não pode parar o Bitcoin, diz Arthur Hayes

Após uma longa análise sobre guerra comercial e postura de bancos centrais, Arthur Hayes dedicou a conclusão de seu artigo ao Bitcoin. Na sua visão, o BTC pode chegar a US$ 1 milhão neste ciclo, ou seja, entre 2025 e 2028.

“À medida que o divórcio entre China e América (Chi-Merica) avança lentamente, ele levará à balcanização dos mercados financeiros globais. No passado, o ouro servia como o único elo líquido entre diferentes sistemas financeiros, mas agora o Senhor Satoshi deu aos fiéis o BITCOIN!”

Embora a China tenha banido o Bitcoin, o executivo nota que “enquanto houver internet, você poderá trocar moeda fiduciária por Bitcoin”.

Hayes explica que a negociação entre pessoas (P2P) não pode ser fiscalizada ou barrada pelo governo. Indo além, aponta que o mercado de balcão (OTC) continua extremamente líquido no país asiático.

“Nem mesmo a China baniu a posse privada de Bitcoin, porque sabe que isso é contraproducente e impossível”, explicou Hayes. Segundo decisão do Tribunal Superior da China, o Bitcoin é uma commodity, assim como ouro, petróleo e milho.

A situação é ainda mais fácil nos EUA, obviamente, sendo difícil acreditar em uma nova mudança que pressione a indústria.

“Sabendo que o total de ativos de portfólio estrangeiros é de US$ 33 trilhões, a questão de quanto desse capital sairá dos Estados Unidos e migrará para o Bitcoin se torna um exercício de masturbação mental”, escreveu Hayes.

“E se 10% desses ativos (US$ 3,3 trilhões) migrassem para o Bitcoin nos próximos anos?”

Na sua visão, o Bitcoin chegará a US$ 1 milhão. Embora investidores possam despejar suas moedas enquanto o preço sobe, o bilionário aponta que “haveria um short squeeze de proporções épicas” conforme esse dinheiro migra para o Bitcoin.

Ouro ou Bitcoin?

Arthur Hayes também menciona o ouro em seu texto, sendo outro ativo visto como uma proteção contra a inflação e eventos geopolíticos. No entanto, o bilionário ressalva que a criptomoeda tem suas vantagens frente ao metal.

“A razão pela qual o Bitcoin é um veículo superior para movimentar capital pelos Bálcãs financeiros globais é porque ele é um ativo digital ao portador.”

Explicando, Hayes aponta que é possível transferir ouro internacionalmente, mas apenas através de certificados de posse. Ou seja, o metal não está sob a posse do dono e pode ser facilmente confiscado.

“Portanto, a menos que você seja um Estado ou um agente quase estatal, o ouro não pode se mover com rapidez suficiente, como um ativo físico ao portador, para ser útil numa economia digital global”, finalizou Hayes.

“O Bitcoin é o único e perfeito bote salva-vidas para o capital global que precisa sair dos Estados Unidos e de outros lugares.”

Desde o início do ano, o ouro opera em alta de 21%. Já o Bitcoin sobe 11% no mesmo período, estando cotado a US$ 103.800 no momento desta redação.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.
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