Baleia ameaça processar todo mundo caso suas criptomoedas sejam confiscadas

Confusão após airdrop pode virar disputa judicial.

Uma baleia de criptomoedas está ameaçando processar o projeto Juno caso suas posses sejam confiscadas pela comunidade. A confusão começou após uma distribuição de criptomoedas, em que moedas foram distribuídas para várias carteiras seguindo regras definidas.

Após a distribuição, a comunidade percebeu que uma carteira agregou várias moedas. Ou seja, segundo os fãs mais entusiastas do projeto, a baleia da moeda acabou burlando as regras de distribuição ao receber moedas em mais de um endereço.

Desde março de 2022, a baleia que ganhou as criptomoedas espera ter milhões bloqueados pela própria comunidade, que votou favorável ao bloqueio.

Desde o início daquele mês, o preço da criptomoeda Juno foi abalado com uma queda de 76%, valendo hoje apenas US$ 10,60. Dessa forma, a baleia detém US$ 32 milhões, o equivalente 166 milhões de reais, que podem se tornar apenas R$ 2,6 milhões caso a comunidade corte seus benefícios.

Baleia ameaça processar projeto se suas criptomoedas forem confiscadas

Depois que a comunidade Juno votou para confiscar as moedas da baleia em março de 2022, os problemas da rede pioraram. Isso porque, a rede Juno foi atacada e ficou indisponível, sem que se conheça a origem do ataque que parou a rede.

De qualquer forma, na última semana em nova votação as moedas foram realmente removidas da baleia Juno, que já teve sua identidade revelada.

Chamado Takumi Asano, o japonês de 24 anos disse que os fundos pertencem a investidores que confiam em seu trabalho, sendo ele o gerente de um fundo.

A baleia chegou a dizer que os desenvolvedores da Juno estão vendendo moedas e causando queda em sua cotação.

Uma proposta na última semana atualizará a blockchain para revogar os tokens dos usuários, após o recente ataques.

Perguntado pelo Coindesk sobre o que achava, Takumi disse que se os fundos revogados forem devolvidos aos seus clientes, não há problemas. Entretanto, caso esses valores sejam confiscados de vez, ele deverá ingressar com processos contra todos os validadores da rede Juno.

Segundo caso de criptomoedas confiscadas pela própria comunidade?

Em 2016, a rede Ethereum também foi atacada e um hacker levou 5% das moedas nessa incursão. Rapidamente agindo, os desenvolvedores correram para realizar um hard fork e banir as moedas roubadas.

Com isso, uma nova rede foi criada, devendo a comunidade escolher qual gostaria de continuar usando. Assim surgiu o Ethereum Classic, uma alternativa ao Ethereum, sendo um grande caso de criptomoedas confiscadas pela própria comunidade, embora daquela vez não tenha tido uma enquete para aprovar a decisão.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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