A maior corretora de criptomoedas em volume no Brasil, a Binance participa nos próximos dias de um evento nacional do Ministério Público, que pretende ensinar aos participantes técnicas para investigar criptomoedas.
O seminário “Ministério Público e os criptoativos: oportunidades e o combate às atividades ilícitas” segue com as inscrições abertas até às 19h da próxima quinta-feira (13).
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Unidade Nacional de Capacitação do Ministério Público (UNCMP), realiza o evento nos dias 20 e 21 de março, em Brasília. Com informações do CNMP.
Assim, os interessados devem ir até o link oficial de eventos do CNMP para realizar suas inscrições.
Entenda os detalhes do evento que ocorre em Brasília durante dois dias para que membros do Ministério Público aprendam a investigar operações ilícitas com criptomoedas
A iniciativa conta com o apoio da presidência do CNMP, do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, da Coordenadoria de Inteligência da Investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (CI2-MPRJ), além das empresas Binance, a maior plataforma global de negociação de criptomoedas, e Chainalysis, líder em análise de blockchains.
O evento ocorrerá de forma híbrida no primeiro dia, com participação presencial no auditório do CNMP e transmissão virtual pela plataforma Microsoft Teams.
O encontro abordará temas como segurança institucional, investigação de crimes financeiros e regulamentação de ativos virtuais no Brasil. O presidente da UNCMP, conselheiro Paulo Passos, destaca que “o evento foi pensado para oferecer conteúdo de qualidade aos membros do MP, que necessitam de estratégias inovadoras e ações articuladas no combate às práticas criminosas emergentes“.
A abertura do seminário contará com a presença do presidente do CNMP, procurador-geral da República Paulo Gonet, do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Villas-Bôas Cueva, e do conselheiro Paulo Cezar dos Passos, presidente da UNCMP.
Também confirmaram presença os conselheiros Moacyr Rey Filho e Jaime de Cassio Miranda, do CNMP; Rodrigo Badaró, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Ricardo Liáo, presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF); Ubiratan Cazetta, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); e Tarcísio José Sousa Bonfim, presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).
Além disso, o evento contará com a participação de autoridades do Ministério Público, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Receita Federal do Brasil (RFB), Secretaria Nacional de Justiça, além das empresas Binance e Chainalysis.
Veja o que disseram executivos da Binance e Chainalysis sobre evento
Para o vice-presidente regional para a América Latina da Binance, Guilherme Nazar, “o crescimento e fortalecimento da indústria de ativos digitais passa também pelo trabalho contínuo e escalável de combate a ilícitos, como qualquer outro segmento financeiro, para garantir a segurança do ecossistema e dos usuários“.
Segundo ele, a Binance dedica significativos recursos intelectuais e tecnológicos ao redor do mundo para impedir que agentes mal-intencionados acessem esse ecossistema em prejuízo à sociedade. “Esse evento do CNMP é exemplo desses esforços e da visão vanguardista do Ministério Público brasileiro em usar tecnologias avançadas para aumentar a eficiência na prevenção e investigação de ilícitos financeiros“, comentou.
O Senior Solution Architect LATAM da Chainalysis, Caio Motta, reforça a importância da parceria com o CNMP e a CI2-MPRJ na organização do evento sobre criptoativos. “Reuniremos promotores, reguladores e especialistas do setor para promover um diálogo sobre a evolução dos ativos digitais, o cenário regulatório e os desafios emergentes nas investigações envolvendo cripto. Nosso compromisso conjunto é sensibilizar o alto escalão, capacitar os órgãos com técnicas investigativas eficazes e ressaltar a importância da cooperação entre os setores público e privado para garantir um ambiente financeiro mais seguro e transparente“, disse.
