Bitcoin cai 5% e pode não romper marca de 2017

Apenas uma vez na história de preços do Bitcoin a moeda teve um desempenho positivo em três meses de um ano.

O Bitcoin se aproxima do fechamento do mês de setembro e cai pelo menos 5% nesta segunda. Com a queda no preço do Bitcoin, a moeda digital deverá passar mais um ano sem romper a marca vista apenas em 2017.

Naquele ano, quando o Bitcoin rompeu os U$ 20 mil em algumas corretoras, o mercado estava em polvoroso. A subida do Bitcoin, no entanto, não demorou muitos dias, mas também não foi esquecida até hoje.

Em 2020, com os bancos centrais imprimindo grande quantidade de dinheiro, alguns entusiastas acreditaram que seria uma ótima chance de rever o topo histórico. Ao chegar próximo do fechamento do terceiro trimestre a história ainda deixa dúvidas.

Preço do Bitcoin cai 5% nesta segunda, acompanhando mercados tradicionais

Com a valorização do Bitcoin nos últimos anos a sua narrativa de reserva de valor ganhou força. Com seu preço saindo de centavos de dólares para milhares de dólares, muitos passaram a observar a moeda digital.

Atravessando pela primeira crise, o Bitcoin de fato precisa mostrar mais para ser o ouro digital. Em março de 2020, por exemplo, quando os mercados caíram, o Bitcoin também caiu. A queda brusca na ocasião foi acima de 40% sendo a maior de sua história.

Com a segunda onda do novo coronavírus abalando mercados o Bitcoin voltou a sofrer. Mesmo atravessando os U$ 11 mil no último final de semana, nesta segunda caiu cerca de 5% nas corretoras.

As quedas foram vistas também em bolsas de valores e até o ouro registrou perdas. Já um dos ativos que novamente mostrou força então foi o dólar. No mundo todo a moeda foi alvo de desejo de investidores buscando refúgios, mesmo com a recente impressão de dólar feita pelo FED.

Retornos do Bitcoin em trimestres só teve um ano inteiro no positivo: 2017 deixa saudade!

De acordo com dados históricos do preço do Bitcoin, apurados pela Skew, apenas 2017 deixa saudade. Isso porque, naquele ano de alta histórica o Bitcoin fechou todos os trimestres dando retorno aos seus investidores.

Além de retornos espetaculares e a alta histórica, o ano fechou com clima positivo. Após 2017, que já deixa saudade em investidores que viram aquela mutabilidade, o Bitcoin não conseguiu mais repetir o movimento de touro.

Em 2020, por exemplo, o primeiro trimestre fechou com queda de 10,58%. Passado as “águas de março”, o preço do Bitcoin teve uma forte recuperação e fechou o segundo trimestre em alta de 42,33%.

Até o dia 21 de setembro, o terceiro trimestre ainda fecha com alta de 14,41%, mesmo com a queda do dia. Mesmo assim, o Bitcoin ainda não consegue repetir quatro trimestres (ou três), seguidos de alta.

Retornos trimestrais do Bitcoin históricos até 21 de setembro de 2020-Fonte: Skew
Retornos trimestrais históricos do Bitcoin até 21 de setembro de 2020-Fonte: Skew

Com novos casos do novo coronavírus despontando pelo mundo, os mercados iniciam a semana com cautela. Vale destacar que, mesmo com todo clima pesado, o Bitcoin continua sendo o ativo com maior retorno (45%), seguido pelo ouro (25%) apenas em 2020. Ou seja, a suposta narrativa de ouro digital ainda não perdeu fôlego e segue em vista, mesmo com maior volatilidade.

Expectativas para o quarto trimestre? Deixe nos comentários.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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