Conforme os EUA são a maior economia do mundo, o Bitcoin reagiu rapidamente às novidades apresentadas. Fonte: Jonathan Borba/Pexels.
Após buscar suporte na região dos US$ 100.000 na semana passada, o Bitcoin opera em alta e supera os US$ 106.000 nesta segunda-feira (10). Dentre os motivos estão os avanços sobre o fim do shutdown do governo americano, bem como um auxílio de US$ 2.000 prometido por Trump aos mais pobres.
Para Arthur Hayes, fundador da BitMex, o shutdown seria uma das principais causas da recente queda do Bitcoin. Sua análise é isso estava drenando liquidez do mercado.
Somado a isso, o possível auxílio de US$ 2.000, prometido por Trump por conta das tarifas contra outros países, também deve acelerar a economia, assim como aconteceu em 2020 com os cheques de US$ 1.200 durante a pandemia.
Por meio de votação, senadores americanos chegaram a um acordo para empurrar um orçamento provisório e dar fim ao shutdown do governo que iniciou há 41 dias.
O plano envolve financiar o governo até janeiro e inclui a reversão de demissões de servidores públicos.
Na Polymarket, um mercado de previsões, usuários apostam que o encerramento da paralisação acontecerá entre os dias 12 e 15 deste mês. As chances saltaram de 30% para 85% nas últimas 24 horas.
Além disso, Donald Trump também prometeu um auxílio de US$ 2.000 (R$ 10.600) aos americanos.
A soma estaria ligada ao seu programa de tarifas, tendo foco nos mais pobres.
“As pessoas que são contra tarifas são idiotas!”, iniciou Trump em texto publicado no Truth Social. “Agora somos o país mais rico e mais respeitado do mundo, com quase nenhuma inflação e um recorde no preço do mercado de ações. Os planos 401k estão no nível mais alto de todos os tempos. Estamos arrecadando trilhões de dólares e em breve começaremos a pagar nossa dívida enorme, de 37 trilhões de dólares. Investimento recorde nos EUA, fábricas e plantas industriais surgindo por toda parte.”
“Um dividendo de pelo menos US$ 2.000 por pessoa (não incluindo pessoas de alta renda!) será pago a todos.”
É bem possível que parte desse dinheiro acabe sendo usado para investir tanto no mercado tradicional e de criptomoedas, além de aumentar a inflação.
Conforme os EUA são a maior economia do mundo, o Bitcoin reagiu rapidamente às novidades apresentadas. Após os ursos testarem a faixa dos US$ 100.000 por quatro dias seguidos, agora os touros reassumiram o controle do mercado.
Negociado a US$ 106.400 no momento desta redação, o Bitcoin também puxa outras criptomoedas para cima.
Ethereum sobe 4,5% nas últimas 24 horas enquanto XRP e BNB sobem 12% e 1,3%, respectivamente, no mesmo período. Solana e Cardano também apresentam boa valorização.
Por fim, os destaques do dia ficam para Starknet (STRK) e World Liberty Financial (WLFI), ambas subindo mais de 30% nas últimas 24 horas, bem como para Pump.fun (PUMP), Render (RENDER), Official Trump (TRUMP), Hedera (HBAR), Stellar (XLM) e Injective (INJ), todas subindo dois dígitos percentuais.
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