Bitcoin tem segundo pior trimestre da história

Estamos em um momento que é bem difícil dizer para onde o Bitcoin vai, com muitos hodlers se mantendo mais pela crença no ativo digital e na sua possível valorização.

Desde que o Bitcoin perdeu quase 50% do seu valor nas últimas semanas, resistindo no suporte de US$ 30 mil e falhando constantemente em conseguir bater a barreira psicológica de US$ 40 mil, a preocupação vem aumentando no mercado. Para analistas do setor, o Bitcoin está no caminho de uma nova queda recorde em breve.

De acordo com um estudo realizado pelo Yahoo Finance, o segundo trimestre de 2021 foi histórico para o Bitcoin, com a moeda chegando a US$ 64,8 mil e o topo coincidindo com a estreia da Coinbase na Nasdaq. Além disso, a queda no período é a maior da história.

Bitcoin segundo semestre. Imagem: Yahoo
Bitcoin segundo semestre. Imagem: Yahoo

O momento da valorização acabou perdendo força e os investidores varejistas não conseguiram ir contra a pressão de venda, o que causou a grande queda que vimos nas últimas semanas.

Além da pressão de venda causada pelo momento, tivemos também o “FUD” causado pela Tesla, com as suas opiniões sobre o consumo de energia do Bitcoin. E, claro, também o movimento de repressão ao criptomercado que a China também iniciou recentemente.

O CEO da Delta Exchange, Pankaj Balani, disse que o Bitcoin não está nem um pouco próximo de um “retorno dos touros”, mas sim uma consolidação do movimento de baixa. 

“O Bitcoin está em uma fase de consolidação, e nós achamos que isso pode ir até o fim de setembro. Desde o seu máximo em abril, o interesse institucional diminuiu e tem uma falta de liquidez tanto das corporações quando dos compradores varejistas.”

Ainda de acordo com Balani, a criptomoeda permanece vulnerável a qualquer fraqueza no mercado macro e pode cair para antigos valores de US$ 19 mil, que já foi um importante nível de resistência e agora é um suporte fundamental.

A queda do Bitcoin é algo que está sendo esperado por muitos, já que a moeda vem “decepcionando” os investidores depois de uma queda brusca e falhando em não conseguir recuperar esses valores.

Ainda assim, o artigo do Yahoo destaca que outros analistas se mantém otimistas com a moeda e estão traçando paralelos com movimentações de 2013, quando o Bitcoin caiu de US$ 250 para US$ 45, antes de quadruplicar o seu valor em novembro do mesmo ano.

John Lilic, membro do ConsenSys e conselheiro da Polygon, disse em entrevista à CoinDesk que ele não acredita ainda que estamos no fundo, mas que isso não quer dizer que não teremos uma boa recuperação.

“Enquanto eu não acho que atingimos o fundo, o mercado parece com 2013 e o Bitcoin poderia ver uma mega alta.”

Novamente estamos em um momento que é bem difícil dizer para onde o Bitcoin vai, com muitos hodlers se mantendo mais pela crença no ativo digital e na sua possível valorização.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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